Protesto “15M” fecha a Avenida Paulista. E chefe da Casa Civil alega que suposto recuo no corte de verbas foi apenas “confusão” de deputados governistas

Os manifestantes da Universidade de São Paulo (USP) que se encontravam concentrados na Praça do Ciclista, no início da Avenida Paulista, já chegaram ao Museu de Arte de São Paulo (Masp), onde tem lugar o ato unificado das centrais sindicais brasileiras contra o corte de verbas e demais ataques à educação praticados pelo governo Bolsonaro. Uma enorme multidão ocupa a Avenida Paulista nesse momento, levando a emissora Globonews a declarar: “Paralisação contra cortes na Educação fecha Avenida Paulista”.

O chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, tentou explicar, hoje, o que deu origem à notícia divulgada ontem por deputados governistas, e logo desmentida, de um recuo de Bolsonaro no tocante ao corte imposto pelo Ministério da Economia aos recursos do MEC. De acordo com a jornalista Andréa Sadi, Onyx atribuiu a (des)informação ao fato de que os líderes de partidos governistas teriam feito “confusão” entre corte e contingenciamento. O ministro Abraham Weintraub teria explicado ao presidente que ele “não pode suspender o contingenciamento, que é preventivo”, diz a matéria.

As explicações de Onyx não parecem convincentes. Além disso, ele disse que “muitos deputados querem levar alguma vantagem para dizer que haviam suspendido corte na Educação”.

EXPRESSO ADUSP


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