Às vésperas de completar 27 anos de existência, o Núcleo de Consciência Negra (NCN) continua enfrentando o descaso da Reitoria. Já ameaçado inúmeras vezes de perder sua sede, agora o NCN, depois de conseguir a promessa de permanecer onde está, vive uma situação de abandono.

Dois ofícios já foram encaminhados à Superintendência do Espaço Físico (SEF) em 2014, pedindo providências em relação a iluminação e reparos no prédio, mas nenhum deles foi sequer respondido. “Ele [o superintendente, professor Osvaldo Nakao] tem ignorado o NCN, estamos no escuro, embora tenhamos enviado dois ofícios desde o começo do ano”, comenta Maria José Menezes, uma das coordenadoras do núcleo.

A SEF admitiu ao Informativo Adusp que existem ofícios sobre o NCN esperando para serem despachados, mas não precisou o conteúdo nem estimou prazo para serem respondidos.

Resistência!

Para comemorar esse 27º ano de resistência, o NCN está organizando um ciclo de debates entre os dias 12 e 17/5, na sua sede. A mesa inaugural tem como tema “Núcleo de Consciência Negra: Um projeto político de Resistência”, às 18h30 do dia 12/5. Seguem-se as mesas “Percepções sobre o 13 de Maio e outros olhares possíveis”, em 13/5 também às 18h30, e  “O poder do macho em debate!”, em 17/5 das 11h às 14h.

Dentre os eventos comemorativos, está também o “I Curso de Gênero do Kilombagem – A construção dialética das relações sociais de gênero”, com a presença de Renata Gonçalves, Giselle Cristina e Deivison Nkosi. O curso será ministrado nos dias 14, 15 e 16 às 18h30.

Informativo nº 381

EXPRESSO ADUSP


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