No Estado de São Paulo, a manhã desta quarta-feira (15/5) foi marcada por uma intensa atividade dos setores ligados à educação. Na USP houve movimentação de estudantes, docentes e funcionários técnico-administrativos nos campi do interior e da capital. Na Cidade Universitária do Butantã, foi realizado um ato no saguão da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU), que incluiu uma oficina de serigrafia (empregada para imprimir camisetas com dizeres de protesto contra o corte de verbas) e no qual se manifestaram as professoras Maria Lúcia Refinetti e Raquel Rolnik e o professor Eugênio Queiroga. O Sintusp realizou um protesto diante da Reitoria.
Em Ribeirão Preto, a “Marcha em Defesa da Educação Pública!” dirigiu-se do câmpus da USP até o centro da cidade, onde os manifestantes lotaram a Esplanada do Teatro Pedro II para assistir a uma aula pública dos professores José Marcelino Rezende Pinto (FFCLRP), Tiana Kohlsdorf (FFCLRP) e Eurico de Arruda Neto (FMRP).
Houve grandes manifestações em diversas outras cidades paulistas com presença de universidades públicas, tais como Campinas (Unicamp), São Carlos (USP e UFSCar), Araraquara, Rio Claro, São José dos Campos e Guaratinguetá (Unesp).
Em Belém, Curitiba, Salvador, no Rio de Janeiro e em outras capitais e cidades importantes do país verdadeiras multidões compareceram às ruas desde a manhã deste “15M” para engrossar o protesto contra a política do governo Bolsonaro para a educação.