Fundações
MPF quer explicações da UFPel sobre contratos e convênios com fundações privadas “de apoio”
O Ministério Público Federal (MPF) do Rio Grande do Sul recomendou à Universidade Federal de Pelotas (UFPel) que realize, até junho de 2014, a análise de todas as prestações de contas relativas aos convênios e contratos com prazo de vigência encerrado e firmados com as fundações ditas de apoio. A recomendação resultou da constatação de deficiência nos controles internos da instituição, relativos à gestão desses contratos e convênios. Auditorias realizadas pela Controladoria Geral da União (CGU) e pelo Tribunal de Contas da União (TCU) verificaram que tais documentos não tiveram suas prestações de contas analisadas, chegando a montante superior a R$ 84 milhões.
“A recomendação foi necessária face à inércia por parte dos gestores da universidade quanto à implementação de ações concretas visando à fiscalização da execução dos contratos/convênios, à análise e à emissão de parecer sobre os processos de prestação de contas apresentados pelos convenentes”, afirma o procurador da República Cláudio Terre do Amaral.
Terre do Amaral reforça o artigo 70 da Constituição Federal, o qual estabelece que “deverá prestar contas toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos”.
Informativo nº 382
Fortaleça o seu sindicato. Preencha uma ficha de filiação, aqui!
Mais Lidas
- USP finalmente atribuirá diplomas honoríficos a Jeová Assis Gomes, José Roberto Arantes e Juan Carrasco Forrastal, discentes do Instituto de Física assassinados pela Ditadura Militar
- Depois de anular concurso que escolheu professora negra, USP publica novo edital para a mesma vaga; Érica Bispo entra na Justiça para garantir sua contratação
- GT da Câmara dos Deputados oficializa proposta de reforma administrativa reducionista, que institui “avaliação de desempenho” e no mínimo 20 níveis de progressão na carreira
- Alesp aprova com número mínimo de votos o PLC 9/2025, que desestrutura carreira de pesquisador científico; APqC vai recorrer à Justiça
- Comissão Eleitoral engessa debates entre as 3 chapas que disputam lista tríplice para a Reitoria, que serão online e fechados ao público, em retrocesso evidente