A Congregação da ESALQ compreende que a grandeza da USP está na força do seu corpo de docentes, funcionários e estudantes e não na sua complexa administração que, ao contrário do esperado, tem contribuído para a ocorrência de flutuações indesejadas na estabilidade e na saúde financeira dessa importante Universidade. Compreende que por essa razão a USP está passando por um momento crítico tanto do ponto de vista financeiro quanto de estabilidade político-social e que, nesse impasse de greve em face de uma desnecessária centralização de ações reparadoras por parte do atual reitor, está sendo construído um passivo relevantemente prejudicial à academia, à ciência e à sociedade. Vislumbra um descompasso entre os desejos da comunidade uspiana e as possíveis discussões construtivas que possam garantir o presente e o futuro harmônicos da USP. Recomenda-se assim:

  • que seja realizado um debate abrangente e esclarecedor sobre a real situação da USP;
  • que sejam propostas medidas emergenciais para ultrapassar-se, de forma harmônica, o impasse criado;
  • que seja realizada uma discussão sobre os pronunciamentos da Reitoria da USP à grande imprensa, os quais têm permitido a formação – pelos mais desavisados – da falsa impressão de que a USP está inchada, que paga altos salários e que está com a autonomia ameaçada;
  • que a Reitoria da USP catalise uma ação junto ao CRUESP no sentido de aumentar a dotação orçamentária das Universidades Estaduais junto ao Governo do Estado;
  • que sejam confirmados os compromissos assumidos na campanha eleitoral do atual Reitor, quando se ganhou a confiança da comunidade por evidenciar a necessidade de abertura do diálogo com a comunidade e a valorização das atividades fins da universidade.
 

Vídeo da apresentação da Moção dos docentes na Câmara dos vereadores de Piracicaba em  26 de junho (quinta-feira).

 

EXPRESSO ADUSP


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