Reunidos em assembleia em 3/7 no anfiteatro 10 da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras (FFCLRP), docentes do campus da USP de Ribeirão Preto  realizaram a maior assembleia local desde o início da greve. Eles mostraram indignação com a entrevista do reitor à revista Veja e com a mensagem enviada pela Pró-Reitoria de Pesquisa a todos os docentes, contendo sugestão de leitura de uma entrevista de Simon Schwartzman publicada pela revista Época, na qual o ex-presidente do IBGE ataca a universidade pública e propõe receitas de mercado para admissão e demissão de professores.

A continuidade da greve foi aprovada por unanimidade, bem como o incentivo à categoria para que não lance as notas do primeiro semestre no sistema Júpiter. Também foi aprovado indicativo à Assembleia Geral Permanente de organização, em agosto, de um acampamento diante da Reitoria, em São Paulo. Outro acampamento, a ser denominado “Hélio Lourenço de Oliveira”,viria a ser montado em frente ao prédio histórico da Faculdade de Medicina (FMRP).

Seria uma homenagem à memória do falecido professor dessa unidade, que em abril de 1969, quando reitor em exercício da USP, foi compulsoriamente aposentado pela Ditadura Militar, com base no AI-5, em razão do processo de reformas que vinha conduzindo na instituição. Hélio Lourenço foi professor do atual reitor Marco Antonio Zago. 

EXPRESSO ADUSP


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