A Assembleia Geral da Adusp de 15 de julho deliberou a CONTINUIDADE DA GREVE 

 

 

Foi aprovada também a seguinte moção de repúdio:

“Os professores da Universidade de São Paulo (USP) reunidos em 15/7/2014 na sessão da Assembleia Geral permanente da Associação dos Docentes da Universidade de São Paulo (Adusp-S. Sind.) repudiam as inaceitáveis prisões políticas realizadas no Rio de Janeiro em 12/7 e exigem a libertação imediata de todas as pessoas presas, destacando o caso da nossa colega, professora Camila Jourdan, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ).

 

São Paulo, 15 de julho de 2014

Assembleia Geral da Adusp-S.Sind.”

Além disso, foi informado que está sendo dado encaminhamento às deliberações anteriores, que incluíam um convite às Congregações de Unidades para uma reunião em agosto, a construção de uma frente política ampla em defesa das universidades estaduais paulistas e a divulgação da declaração do deputado Barros Munhoz (PSDB, Liderança do Governo), atribuindo ao Governador de Estado a responsabilidade pelo não atendimento das propostas do Fórum das Seis na sessão da Assembleia Legislativa que votou a LDO-2015 no dia 4/7.

Sobre o GT-Atividade Docente

A assembleia de 25 de junho deliberou convidar os membros do GT sobre Atividade Docente, criado pelo reitor com a finalidade de encaminhar propostas a respeito do nosso regime de trabalho e do sistema de avaliação individual. O convite para um debate, a ser realizado ainda em julho, foi encaminhado ao Prof. Ricardo Terra, presidente do GT, no dia 26 de junho. A Adusp recebeu uma resposta no dia 4 de julho, na qual o presidente pede que sejam encaminhados documentos sobre as questões a serem analisadas e propõe que o debate só aconteça no fim de setembro, pouco antes do encerramento de suas atividades. Foi deliberado que enviaremos os documentos pedidos, mas insistiremos na importância de o debate acontecer até meados de agosto, para que tanto o GT quanto a comunidade universitária tenham a oportunidade de contribuir para a elaboração das propostas.


Reunião com Cruesp: sem propostas, sem diálogo efetivo

Na reunião entre o Cruesp e o Fórum das Seis realizada em 16/07, o Cruesp não negociou sequer itens da Pauta Unificada que dispensam recursos adicionais, como é o caso da revogação das punições, a participação dos estudantes na gestão das políticas de permanência estudantil por meio de órgãos paritários e deliberativos, entre outros. A retórica de abertura e democracia estampada pelos reitores na reunião não se sustenta face à sua prática. Veja mais detalhes

 

O reitor fala, mas não ouve

No dia 15 de junho, recebemos um vídeo gravado pelo reitor, no qual ele afirma querer deixar clara sua “decepção por não poder fazer a esperada correção salarial que, pelo menos, reponha a inflação do período desde o último reajuste.” Diz também que não se tratou de uma “decisão trivial”, ou sobre a qual ele não tenha “meditado” muito. É apresentada como “pessoal” uma decisão que deveria ser fruto de um plano coletivamente construído e de negociação.

Não surpreende, portanto, que o reitor confunda divergências e questionamentos com “ataques pessoais”. Ele considera que “conflito” e “confronto” são os problemas da universidade, que, inclusive, impediriam suas visitas às unidades. Estaria ele se referindo à greve, deflagrada justamente para manifestar a necessidade de diálogo e negociação?

O reitor afirma que as informações financeiras foram “abertas e divulgadas”, sem dizer que são parciais e incompletas e que foi até necessário oficiar a reitoria para tentar saber quais seriam os “restos a pagar”, citados na proposta orçamentária, aprovada em fevereiro de 2014 pelo Co. Até agora, nenhuma resposta.

A unilateralidade das decisões inclui o GT sobre Atividade Docente que, constituído sem a participação das instâncias colegiadas, foi encarregado de discutir e apresentar propostas sobre o regime de trabalho e o sistema de avaliação individual, quando um questionamento sobre o RDIDP não foi sequer mencionado no programa da atual gestão.

O reitor não aparece nas reuniões de negociação, mas publica entrevistas, manda mensagens eletrônicas e agora um vídeo, ou seja, fala, mas não ouve. Que tipo de convivência, então, ele propõe? O reitor elabora planos para a universidade e nós apenas os executamos? É esse o significado de “Todos pela USP”?

 

 

AGENDA DE MOBILIZAÇÃO

 

22/07, terça-feira – reunião de avaliação do Fórum das Seis 

10 a 25/07 – Ciclo do Cinusp “Greve”

24 a 31/07 – Ciclo de seminários da FEUSP “Da luta nós não tiramos férias: em defesa da educação pública, gratuita e de qualidade”

01/08, sexta-feira – reunião entre Comissão Técnica do Cruesp e Fórum das Seis

 

A próxima assembleia da Adusp será agendada após a reunião de avaliação do Fórum das Seis.

 

EXPRESSO ADUSP


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