Pelo fim dos contratos precários

precarioA Adusp continua acompanhando o desenrolar dos concursos de efetivação de docentes da Sexta Etapa de “desprecarização”, levada a cabo pela Reitoria. A Escola de Artes, Ciências e Humanidades (USP Leste), antes possuidora do maior número de precários da USP (um total de 168), já finalizou os concursos em alguns cursos, como o de Gestão Ambiental, informa o professor Paulo Sinisgalli, atual representante da unidade no Conselho de Representantes (CR) da Adusp. A expectativa é de rápido encerramento dos 166 concursos abertos.

O professor Pedro Tonelli, representante do Instituto de Matemática e Estatística no CR, afirma que, segundo a secretaria de sua unidade, não há mais professores com contrato precário, dado que os seis concursos realizados em 2007 foram finalizados com sucesso. Também no Instituto de Psicologia correram sem problemas os cinco concursos abertos, aponta seu representante no CR, professor Marcelo Ribeiro.

No Instituto Oceanográfico, sete concursos foram realizados com êxito, indica a representante, professora Sueli Godoi. O oitavo concurso, que terminaria com todos os contratos precários na unidade, só não foi realizado pela impossibilidade de reunir a banca examinadora. Nesse caso, a reabertura do edital ocorreu em 3/7.

Em 12/6, a Adusp remeteu ofício à reitora Suely Vilela, solicitando o número de professores inscritos na Sexta Etapa, número de concursos realizados, de professores inscritos aprovados, e de professores com contrato precário restantes, discriminados conforme a unidade. Até 4/7, contudo, a Reitoria ainda não havia respondido.

Acompanhamento

Também o Departamento de Recursos Humanos (DRH) deixou de responder a perguntas de teor semelhante que lhe foram enviadas por e-mail pelo Informativo Adusp. A professora Maria de Lourdes Bianchi, diretora do DRH, procurada por telefone em três dias diferentes, por intermédio de sua assessoria, não atendeu até o fechamento desta edição.

Até agora, recebemos notícia de quatro casos em que os professores inscritos não se efetivaram. No Museu de Zoologia, a Congregação decidiu rejeitar o recurso de um docente não aprovado; o processo segue para o Conselho Universitário, onde, espera-se, será analisado em pormenores. Na Escola de Comunicações e Artes há notícia de que um professor pretende recorrer do resultado. No Instituto de Ciências Biomédicas, em que ainda não terminaram os concursos, um docente não foi aprovado em concurso; não houve, contudo, candidato aprovado para assumir a vaga. Na Faculdade de Medicina, uma docente foi reprovada.

Segundo afirmou a Reitoria no início do processo, tais situações serão tratadas caso a caso. A Adusp permanecerá acompanhando essas discussões e não aceitará que um docente precário seja punido pelo fato de, por responsabilidade da universidade, encontrar-se em situação irregular.

 

Matéria publicada no Informativo n° 263

EXPRESSO ADUSP


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