Os professores Gonzalo Vecina Neto, da Faculdade de Saúde Pública (FSP-USP), e Reinaldo Ayer de Oliveira, da Faculdade de Medicina (FM-USP) estão entre o(a)s oito subscritore(a)s — todos médicos ou pesquisadores da área da saúde pública — de um novo pedido de impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), protocolado em 5/2 na Câmara dos Deputados, por “crimes de responsabilidade relacionados à pandemia de Covid-19”.
 
Trata-se do primeiro pedido de impeachment submetido ao novo presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas). Na gestão anterior, de Rodrigo Maia (DEM), 61 pedidos de impedimento de Bolsonaro foram apresentados, mas nenhum deles foi aceito. Aliado do presidente da República, Lira tende a adotar conduta semelhante à de seu antecessor.
 
Vecina Neto é médico sanitarista e foi fundador da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Reinaldo Ayer de Oliveira é 1º secretário da Sociedade Brasileira de Bioética. Outros subscritores ligados à USP são o médico, advogado e pesquisador do Centro de Pesquisa em Direito Sanitário da USP Daniel de Araújo Dourado e o pneumologista Ubiratan de Paula Santos, do Hospital das Clínicas (HC-FMUSP).
 
Os demais signatários José Gomes Temporão (Fiocruz), ex-ministro da Saúde (governo Lula); Eloan dos Santos Pinheiro, ex-diretora da Far-Manguinhos (Fiocruz); Ethel Leonor Noia Maciel, epidemiologista e professora da Universidade Federal do Espírito Santo; e o médico sanitarista Ricardo Oliva.
 
Rafael Mafei Rabelo Queiroz, professor da Faculdade de Direito (FD-USP), é um dos advogados que representam legalmente os autores do  pedido de impeachment, ao lado de Eloísa Machado, da Escola de Direito da Fundação Getulio Vargas, e Juliana Vieira dos Santos.
 
 

EXPRESSO ADUSP


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