Reajuste fixo de R$ 200, uma questão de justiça social! Promessa é dívida!

clicheO comunicado nº 3 do Cruesp, em 06 de junho de 2007, divulgou sua proposta adicional ao Fórum das Seis:

“Caso a arrecadação anual do ICMS ultrapasse o valor de R$ 43,620 bilhões, os recursos adicionais, a partir desse valor, transferidos às Universidades serão utilizados da seguinte forma:

  • 75% para o pagamento de parcela fixa;
  • 20% para investimentos em ensino, pesquisa e extensão, e
  • 5% para a assistência estudantil;”

Urgente:
O real significado dos R$ 200 para os Docentes

Referência Reajuste
MS1 13,47%
MS2 11,12%
MS3 9,87%
MS5 9,32%
MS6 8,84%

Nossa reivindicação é a incorporação de uma parcela fixa no salário base, que depende do regime de trabalho (R$ 34,88 para RTC, R$ 88,00 para RTC e R$ 200,00 para RDIDP).

Portanto:

  • Todas as vantagens (quinqüênios, sexta-parte, etc) incidem sobre o valor incorporado!
  • Os reajustes são os mesmos em cada categoria docente, independente do regime de trabalho e do tempo de serviço, conforme a tabela acima.

A diferença entre a proposta de abertura do Cruesp de 6,51% e os valores reivindicados é muito significativa. Particularmente, porque há recursos disponíveis e temos, infelizmente, um cenário de inflação crescente.

A arrecadação atingiu R$ 45,68 bilhões (incluindo o PPI seriam R$ 46,08 bilhões), ultrapassando em 51 milhões o montante necessário para pagar integralmente a parcela fixa de R$200, desde maio de 2007, caso os Reitores cumprissem sua promessa. O Cruesp deve muito aos trabalhadores das três universidade estaduais paulistas e do Centro Paula Souza.

Nesta data-base/2008, reafirmamos aos Reitores nossa reivindicação salarial da pauta única, por um reajuste fixo de R$ 200, mais o índice percentual que recupere nossos salários de maio/2001 (6,36%). Eles trouxeram para a mesa um reajuste de 6,51%, mas recusam-se a considerar a parcela fixa.

Na negociação com o Cruesp manifestamos que as nossas universidades deveriam dar demonstração concreta a esse nosso país, marcado por enormes desigualdades sociais, de que são indispensáveis atitudes concretas como a nossa reivindicação, para reduzir as graves distorções de renda no Brasil. Trata-se de beneficiar a todos, mas atendendo especialmente ao trabalhador de baixa renda.

Mas os Reitores mostraram-se insensíveis às nossas ponderações. Dia 29 de maio, às 10h, sentaremos novamente na mesa de negociações. Faremos desta data um grande dia de protesto. Participe ativamente de nossas mobilizações. Somente nossa ação determinada poderá reverter esta situação.

 

Matéria publicada no Informativo n° 260

EXPRESSO ADUSP


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