Campanha Salarial 2009
Negociação já! (Cruesp marca primeira rodada só para 18/5)
Indicativo do Fórum: O Fórum aprovou o indicativo de paralisação e ato público em São Paulo no dia da primeira rodada de negociação. Discutiremos esse assunto na nossa assembléia de 12/5. |
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Os reitores querem fazer a primeira rodada de negociação somente no dia 18/5, a partir das 14 horas, na Reitoria da USP. O Fórum das Seis está solicitando que o Cruesp antecipe a reunião para 12/5. Ofício com esta finalidade foi entregue em 5/5 à professora Suely Vilela, reitora da USP e presidente do Cruesp. O Fórum também reivindica que esta reunião inicial de negociação seja precedida por uma reunião da Comissão Técnica.
Não custa lembrar quais são os principais pontos da Pauta Unificada 2009, entregue ao Cruesp em 16/4:
Reivindicações salariais:
- Reposição da Inflação dos últimos 12 meses (estimada em 6%);
- 10% de reposição para recuperar parcialmente perdas históricas acumuladas;
- Parcela fixa citada no comunicado Cruesp 3/2007, em resposta à nossa reivindicação de R$ 200;
- Política salarial do Cruesp para o Centro Paula Souza e a Engenharia de Lorena.
Conforme vem sendo mostrado nos últimos Informativos Adusp, o crescimento da arrecadação do ICMS nos últimos três anos foi expressivamente maior que o reajuste de nossos salários. Desta forma, mesmo com um modesto crescimento nominal da arrecadação neste ano, 4% de inflação mais 1% de crescimento da economia, as univerdidades têm recursos financeiros para atender as reivindicações salariais, encerrando o ano de 2009 com um comprometimento dos repasses com folha de pagamento praticamente igual à média do período 1995-2008. Ou será que a prioridade no momento é reservar recursos para implementar uma reforma de carreira com pouca fundamentação acadêmica encaminhada de forma atropelada para deliberação e aprovada de forma tumultuada? E deixando de lado os docentes aposentados e aposentáveis no curto prazo? É este o reconhecimento que eles recebem?
Outras reivindicações:
- Mais recursos públicos para a educação;
- Mais democracia, mais autonomia! Não à repressão e à criminalização dos movimentos sociais;
- Contratações só por concurso público e garantia de emprego aos trabalhadores;
- Políticas de permanência estudantil;
- Contra o Ensino à Distância nos moldes propostos pelo governo, em defesa da qualidade do ensino superior;
- Creche para filhos de funcionários e de estudantes;
- Licença-prêmio para celetistas e possibilidade de conversão em pecúnia (aplicação da resolução SGP-7, de 6/2/2009);
- Cumprir os direitos constitucionais dos trabalhadores em condições prejudiciais.
Materia publicada no Informativo nº 281
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