O Sintusp realizou um “Barulhaço” diante da Reitoria em 15/4, em sinal de protesto contra o silêncio da USP relativamente às reivindicações dos funcionários. “Foi um protesto dos funcionários contra o reajuste diferenciado travestido de reestruturação”, declarou Magno de Carvalho ao Informativo Adusp, referindo-se aos 6% que o Cruesp concedeu exclusivamente aos docentes das três universidades estaduais. “Conseguimos incomodar bastante o reitor, com fogos, caminhão de som, apito, corneta”, acrescenta o dirigente do Sintusp.

Magno lembra que a Reitoria permanece “em silêncio total quanto ao pedido de uma reunião anterior às negociações da data-base, para tratar dos 6%”, além de não haver se manifestado, também, quanto ao pedido do Fórum das Seis de realização da primeira rodada de negociação ainda no mês de abril. “Como o Sintunesp está realizando uma paralisação nesta mesma data, decidimos fazer o Barulhaço”, explica o dirigente do Sintusp.

Outro objetivo do “Barulhaço”, diz ele, é a propaganda dos próximos passos planejados pelo sindicato: “Faremos paralisação em 29/4, com assembléia para votar a greve. Acredito que em maio entraremos em greve por tempo indeterminado”.

Segundo Magno, o ato procurou dialogar com os estudantes: “O reitor declarou que universidade pública não necessariamente é gratuita. Havia uma grande fila de estudantes [para entrar no bandejão] e repetimos isso para eles, para que vejam o que está em jogo”. Magno destacou a necessidade de chamar à unidade de estudantes, funcionários e docentes.

 

Informativo n° 304

EXPRESSO ADUSP


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