Congregações do IF e IME apoiam abertura imediata de negociações

A Congregação do Instituto de Física (IF-USP) aprovou moção em 2/6 na qual recomenda ao Conselho Universitário (Co) “que sejam retomadas as negociações do Cruesp, considerando a insatisfação causada pela interrupção das negociações salariais”.

A Congregação do Instituto de Matemática e Estatística (IME-USP), por sua vez, aprovou em 29/5 a seguinte moção, endereçada ao reitor e ao Cruesp: “A manutenção do poder aquisitivo dos salários de funcionários e docentes da universidade é muito importante. A Congregação do IME-USP solicita ao Cruesp a abertura imediata de negociações”.

A Congregação do IME aprovou ainda, na mesma ocasião, moção em que solicita “que seja feito um levantamento, com ampla divulgação, de todas as contas da gestão do reitor Rodas”.

Somando-se a tais manifestações, um grupo de membros do Co conseguiu 27 assinaturas, número acima do mínimo exigido no Estatuto, para pedir a inclusão, na pauta da próxima reunião ordinária do colegiado (10/6), de uma “proposta de recomendação ao Magnífico Reitor e por sua intermediação ao Conselho de Reitores, para reabertura imediata das negociações sobre a pauta unificada das entidades representativas de professores, funcionários e estudantes” .

O pedido foi protocolado na Secretaria-Geral da Reitoria em 3/6.

Apoio à greve

Os alunos de pós-graduação do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB-USP) “corresponsáveis pelo desenvolvi­men­to científico, tecnológico, social e cultural do estado de São Paulo e, por conseguinte da federação  brasileira, representados pela Associação dos Pós-Graduandos do ICB (APGICB), após ampla discussão em assembleias gerais nos dias 29 de maio e 5 de  junho de 2014”, decidiram “manifestar publicamente o seu apoio aos servidores técnico-administrativos e docentes da USP que estão em greve”.

Na mesma Carta de Apoio, datada de 5/6, os alunos de pós-graduação do ICB enfatizam ainda a necessidade de mais transparência na gestão da USP,  e exigem a reabertura imediata das negociações entre o Fórum das Seis e o Cruesp.

 “É inadmissível que a USP, com a importância que ocupa no cenário brasileiro e  internacional, seja gerida em meio à obscuridade, intransigência e autoritarismo”.

Editada em 06/06/2014 para o Informativo nº 383