“SOS USP” mostra ampliação dos apoios à greve, em jornada que mesclou teatro, música e política

O ato público “SOS USP em defesa da Universidade pública”, realizado pela Adusp em 2/9, na Praça do Relógio da Cidade Universitária, no Butantã, reuniu grande número de professores, estudantes e funcionários, em jornada que mesclou leitura de textos de teatro, apresentações musicais e numerosas declarações de apoio ao movimento de greve.

Já ao abrir o ato, em nome da Adusp, o professor Francisco Miraglia destacou a necessidade de “misturar a alegria com a luta”, lembrando em seguida que o movimento envolve as três categorias e as três universidades estaduais. Citou o Plano de Incentivo à Demissão Voluntária (PIDV) da Reitoria como exemplo do que se combate: “É contra isso que estamos lutando, por uma universidade que produza conhecimento, arte, ciência”.

Após uma bem-humorada apresentação da Companhia Antropofágica, que traçou um amplo e cáustico painel da histórica recente da USP por meio da leitura de uma peça, e um show do colega Toninho Carrasqueira, professor do Departamento de Música da ECA, tiveram início as manifestações políticas de convidados sobre a crise vivida na USP e a greve.
No decorrer do ato, a professora Rosangela Sarteschi (FFLCH) leu uma petição aprovada em sessão da Assembleia Geral Permanente e preparada pela CM, com versões em francês, inglês, espanhol e italiano, na qual se pede apoio nacional e internacional para a campanha do SOS-USP.

Sindicalistas e ativistas

Sindicalistas de diversas categorias e centrais sindicais, educadores, estudantes, representantes de movimentos sociais e parlamentares manifestaram-se no “SOS USP”.
Denise Rykala (Sinteps), falando em nome do Fórum das Seis, exortou a sociedade a se engar na luta em defesa das três universidades públicas estaduais e do Centro Paula Souza, de modo a garantir “educação de qualidade, que possa atender à grande população paulista”.
Pelo Diretório Central dos Estudantes-Livre “Alexandre Vannucchi Leme”, da USP, manifestaram-se três diretores. Vanessa, estudante de Nutrição, destacou a importância da vinculação do Hospital Universitário (HU) à USP, situando-a no contexto da luta contra a precarização da saúde pública. Letícia enfatizou o apoio dos movimentos sociais à greve: “É possível derrotar esse governo autoritário de Geraldo Alckmin”. Augusto criticou o autoritarismo do reitor M.A. Zago, que “não é o reitor do diálogo, mas da continuidade”.
Neste momento o presidente da Adusp pediu licença para informar ao público a decisão do Conselho Universitário (Co), cuja reunião se iniciara às 14 horas, de endossar o PIDV: “Não é porque o Co aprovou essa medida não fundamentada que nós a aceitaremos”, esclareceu, relatando ter dito ao reitor, em reunião realizada em 28/8, que a postura deste no caso é “absolutamente antiacadêmica”. Insistiu na ilegitimidade da deliberação do Co: “Nossa luta vai continuar”.
Na sequência, Magno Carvalho, do Sintusp, comentou que esta já é a mais longa greve da história da USP. Para ele, o reajuste zero faz parte “de um projeto de sucateamento, de destruição da universidade, capitaneado por Zago e que certamente tem atrás o governador Geraldo Alckmin e seu partido”.
Bruno Arantes, médico do HU, denunciou que uma eventual desvinculação do hospital resultaria em uma “carta branca ao reitor” e significaria “o início de uma derrocada que não se sabe onde vai terminar”. Na sua visão, o HU, que completou 33 anos em agosto e atende milhares de alunos por ano, representa o sonho da multidisciplinaridade na saúde. A desvinculação  só serviria aos interesses de uma corrente de pensamento para a qual “o que é público não tem que funcionar direito”, disse. “Talvez o HU seja uma das maiores unidades de ensino da USP”, observou, embora a instituição formalmente não se enquadre como tal. Seria uma “perda irreparável”.
“Temos assistido ano a ano ao descaso para com a educação básica”, afirmou Ana Mello, da Passeata dos Bebês, que pediu “uma salva de palmas para a educação infantil”, e informou que existem apenas 500 vagas nas creches da USP, contra 4 mil auxílios-creche. Ana Carla, mãe de duas crianças e professora em greve na Creche Central, comentou que a Passeata “foi linda” e deu ênfase ao aspecto formativo da greve em curso, lembrando que “a gestão democrática das nossas instituições é muito frágil” e que é preciso aproximar famílias, professores e funcionários.
Iniciado o segundo bloco de oradores, manifestou-se o presidente do Andes-SN, professor Paulo Rizzo, que denunciou que também no âmbito federal os hospitais universitários vem sendo desvinculados, por meio da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH). Apontou as dificuldades que os movimentos sociais encontram ao resistir às políticas neoliberais: “Para lutar contra as privatizações, também temos que lutar pelo direito de lutar, que está sendo criminalizado”. Atendendo a um pedido do Fórum das Seis, Rizzo conclamou as centrais sindicais e entidades nacionais representadas no ato a “pedir audiência ao governador para abrir um processo de negociação”, o que foi de pronto acolhido pelos presentes e será encaminhado.
Gerson Salvador, diretor do Sindicato dos Médicos e ele próprio médico do HU, observou que na Constituição de 1988 a saúde está inscrita como direito de todos e dever no Estado, mas que na prática esses preceitos não são aplicados. O Brasil tem o sétimo PIB do mundo, mas em matéria de investimento na saúde está apenas na 72a posição. Ele disse que o HU oferece formação de qualidade e profissionais qualificados, que atendem a população e cumprem sua missão institucional, ao contrário do que a Reitoria tenta fazer crer. “Quem não está dentro da missão da universidade é o reitor”.
Neuza Santana Alves, representante da Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas no Brasil (Fasubra), manifestou seu apoio à luta contra o arrocho salarial e em defesa da universidade pública. A falta de verbas torna impossíveis o ensino e a expansão de qualidade, advertiu. Ela denunciou a judicialização dos conflitos.
Roberto Guido, da Apeoesp, citou um filme recente do diretor Jim Jarmush que associa os adoradores da sociedade de mercado a “zumbis”, para fazer uma analogia: “Ouso dizer que há mais de vinte anos o Estado de São Paulo é governado por zumbis. Há vinte anos os tucanos fizeram isso [‘demissão voluntária’] na educação básica”.
Douglas Izzo, vice-presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) estadual, manifestou solidariedade com a “luta heróica em defesa da educação pública de qualidade” empreendida pelo Fórum das Seis. Repudiou a inexistência de negociações e a forma como o governo estadual trata o funcionalismo público. Denunciou a criminalização dos movimentos sociais, ao recordar que a Apeoesp sofreu pesadas multas como represália por iniciativas contra Alckmin.
Mauro Puerro, falando em nome da central CSP-Conlutas, registrou que a luta atual é muito maior do que a recusa ao zero por cento de reajuste. Alckmin, com sua “cara de pau”, vem privatizando a educação pública, no interesse do grande capital. “O sonho em defesa da universidade pública tem que ser transformado em realidade. Essa é a nossa tarefa”, declarou.
Guilherme Boulos, do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), fez duras críticas ao governador do PSDB, elencando a “privatização branca” da Sabesp, a demissão dos metroviários em greve, o despejo brutal dos moradores do Pinheirinho (São José dos Campos) e a política de extermínio social nas periferias. “O que está é um jogo é um projeto privatista em relação à universidade pública”.
Luisa, representante do Movimento Passe Livre (MPL), saudou os trabalhadores da USP — “nossa luta é a mesma” — e analisou o vínculo entre a USP e as políticas sociais, como mobilidade urbana e moradia: “Você não consegue se manter na universidade, que não tem recursos para permanência [estudantil]. A Reitoria construiu seu Palácio de Inverno, mas conseguir vaga no Crusp é um grande perrengue”.

Representantes institucionais

O terceiro bloco de oradores trouxe à mesa do ato João Palma, vice-presidente do Conselho Estadual de Educação e coordenador do Fórum Estadual da Educação, e os parlamentares presentes. Palma, que é professor aposentado da Unesp, avaliou que o momento atual vivido pela USP é de extrema gravidade: “O que estamos vendo é uma crise de democracia no conjunto dos colegiados das universidades. A aprovação do PIDV confirma isso”.
Após declarar que “o governo do tucanato já destruiu a educação básica e a carreira do magistério e agora quer destruir também as universidades”, o deputado Carlos Giannazi (PSOL) efetuou um duríssimo ataque a M.A. Zago: “Ele confiscou salários, confiscou vale-refeição, é um reitor criminoso, covarde”. O parlamentar relatou que o reitor, depois de combinar que receberia deputados de vários partidos em audiência (Giannazi entre eles), inventou uma desculpa para frustrar o encontro: “Ficamos sabendo que ele mentiu para os deputados. É mentiroso”.
O deputado Adriano Diogo (PT) definiu as medidas recentes da Reitoria como “criacionistas” e classificou M.A. Zago como “interventor nomeado”. Disse que a demissão voluntária é “o pior que o neoliberalismo criou” e que a USP resistirá às imposições: “Viva a USP, viva a democracia e abaixo a Ditadura!”.
Foram lidas pelo professor Miraglia diversas cartas de apoio e solidariedade, enviadas por entidades e por convidados que não puderam comparecer. Enviaram mensagens o deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP), o candidato a governador de São Paulo Alexandre Padilha (PT), a professora Maria Victoria Benevides  (FE), o professor Antonio Candido (FFLCH), a Associação de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped) e a Associação Juízes para a Democracia (AJD).
A curta e tocante declaração do professor Antonio Candido: “Caros colegas: Se a idade e a disposição permitissem, eu gostaria de estar ao seu lado, lutando pela nossa universidade, tão ameaçada em sua própria razão de ser. Peço que aceitem a solidariedade de alguém que a viu crescer desde o começo, desde o tempo em que era estudante do antigo Colégio Universitário nos anos de 1937 e 1938, e pode acompanhar o percurso que a elevou a um nível de excelência que não pode ser comprometido pelos desmandos da hora presente”.
Também compareceram ao ato o candidato do Partido Comunista Brasileiro (PCB) à Presidência da República, Mauro Iasi, que é professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e sua vice, Sofia Manzano; Paulo César Centoducatte (Adunicamp), Marcílio Ventura (STU), João Chaves (Adunesp), João Alberto (Sintunesp); Lucas Marcelino, representando o Partido Comunista Revolucionário (PCR); representantes da União Nacional dos Estudantes (UNE) e da União da Juventude Comunista (UJC).

Professores convidados

A professora Maria Helena Souza Patto (IP) foi a primeira a se manifestar no último bloco, dos professores convidados. Ela citou Hanna Arendt para falar da necessidade de “recomeço”, após os horrores da Segunda Guerra Mundial e tendo em vista a “sobrevivência do autoritarismo e da opressão nos regimes democráticos liberais que se valem de formas mais ou menos sutis de tirania, como é o caso da manipulação da opinião pública pela mídia e da violência policial”, bem como o surgimento de um individualismo feroz e competitivo. “Qualquer semelhança desse quadro com o cotidiano da vida atual na universidade pública não é mera coincidência”, destacou Maria Helena.
“Num momento em que a crítica do mundo em que vivemos não interessa mais aos que dominam, até porque os ameaça, tudo é feito para que o individualismo e o consumismo prevaleçam, objetivo que os meios de comunicação de massa garantem ao afirmar que tudo é relativo, que o que move os seres humanos é a ambição e que os vencedores são os que possuem bens materiais que dão prestígio, como automóveis, roupas de grife, tênis caros etc. Nesse contexto assustador, currículos do ensino fundamental e médio de escolas privadas acabam de incluir aulas de empreendedorismo, nas quais os alunos aprendem a lógica da acumulação do capital. Num mundo assim, precisamos recomeçar”.
Ainda no entender da professora, a reflexão coletiva “requer não só atenção ao dia a dia das unidades a que pertencemos, mas também empenho em criticá-lo, pois é no cotidiano institucional que se dá a reprodução do estado de coisas que repudiamos, mas com o qual contribuímos como alunos e funcionários docentes e não-docentes”. Um dos “principais focos de uma luta sustentada”, defende Maria Helena, seria portanto refletir “sobre nossos usos e costumes, entre os quais um possível ‘apassivamento’ do corpo docente, segundo expressão usada pelo professor Paulo Arantes”. Tal “autocrítica” faria com que as “faculdades, institutos e escolas que constituem as universidades públicas” viessem a ser “poderosos focos de resistência”.
Ela protestou contra a segmentação da USP em faculdades e departamentos: “O campus é um arquipélago de ilhas que não se comunicam, estamos absolutamente segmentados e afastados”; sustentou a necessidade de se “restabelecer o encontro e o diálogo”; e criticou o produtivismo acadêmico: “Deveríamos ter protestado lá atrás, quando a Capes [Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior], nosso FMI [Fundo Monetário Internacional], começou a nos impor uma série de critérios”
O professor João Zanetic (IF) apontou os paradoxos existentes entre o discurso de posse do reitor M.A. Zago e as medidas que ele vem implantando. Nesse discurso, o reitor declarou que “a intolerância ao diálogo […] ameaça transformar a universidade em um túmulo de ideias”. Porém, segundo Zanetic, o movimento de greve levou o reitor “a tornar públicas suas intenções de, como ele disse, transformar a universidade em um túmulo de ideias”, como se pode deduzir de medidas como o PIDV; “ataque à qualidade do trabalho acadêmico”; “confisco ilegal de salários, como reconheceu a justiça do trabalho”; “retirar da universidade duas unidades complementares, o HU e o HRAC, hospitais-escola da USP”; “desinterdição da EACH ainda contaminada; “corte de bolsas de graduação e pós e corte de recursos para pesquisa”; “considerar correto o veto de Alckmin às tratativas de aumento de recursos na LDO, encaminhadas pelo Fórum das Seis”.
Porém, as atividades promovidas pela Comissão de Mobilização e o ato em curso “mostram que a universidade crítica ainda está viva e impedirá o sucesso do projeto político de despolitização da universidade, como já denunciava nosso colega Franklin Leopoldo e Silva”, concluiu o professor. “Nunca permitiremos a despolitização desta universidade”, frisou.
Em seguida falou, concisamente, o professor Chico de Oliveira (FFLCH): “A universidade pública, laica e gratuita é uma conquista popular. Devemos estar atentos para os movimentos sutis de privatização desta e de outras universidades públicas do Estado de São Paulo. Nossa tarefa é defender essa forma pública, laica e gratuita de universidade para o povo”.
Ciro encerrou a parte política do ato fazendo a leitura do “Manifesto SOS USP em defesa da universidade pública”, o qual afirma que a Reitoria segue “a receita do Banco Mundial, consolidada no protocolo de Bologna”, e que propõe, “de modo açodado e sem nenhuma negociação com a comunidade universitária, medidas que indicam o início de um processo de desmonte da USP”. Desde o começo do ano, diz o texto, “a administração central promove a desvalorização dos salários de seus servidores e ameaça o regime de dedicação integral à docência e à pesquisa”, e no presente momento “propõe um plano de demissão voluntária para os funcionários técnico-administrativos e a desvinculação do Hospital Universitário e do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC) da universidade”, além de efetuar cortes de salários, “ao mesmo tempo em que paradoxalmente judicializa o conflito e traz mais uma vez a Polícia Militar para atuar no campus”.

Teatro e música

A Companhia Antropofágica divertiu a plateia ao ler um texto criativo, repleto de tiradas cômicas sobre a estrutura de poder da USP e o discurso adotado pela oligarquia que controla a instituição. “Aqui os estudantes/caem no abismo/cujo nome/é neoliberalismo”, diz um dos trechos, ao ironizar a aversão da estrutura de poder por cotas sociais e étnicas.
A professora Priscila Figueiredo (FFLCH) foi convidada pelos atores a subir ao palco e lecionar uma “aula de economia”, em clara alusão satírica ao viés mercantil das medidas defendidas pela atual gestão reitoral: “O homem tem que lucrar. Lucro, meu chapa!”, iniciava o trecho em questão, lido por ela. “Onde não for possível lucrar, trate de inventar um jeito de fazer”, emendava, para em seguida ecoar a narrativa neoliberal, citando os “xiitas do estatismo”.
Ao atacar ostensivamente a oligarquia que controla a universidade (“os burocratas”), a Antropofágica mirou com sarcasmo no slogan da “excelência de classe mundial”, ao anunciar que a USP sonha tornar-se um “barracão de nível internacional”. Um versinho resumiu a sanha repressiva dos burocratas: “Reunião do Co/tem que vestir meu paletó/e botar sindicalistas/no xilindró”.
Não faltaram diálogos imaginários entre estudantes e docentes e entre a Reitoria e os estudantes. À reivindicação destes pelo fim do convênio que permite à Polícia Militar entrar no campus do Butantã, responde o reitor, de modo algo surreal: “Absurdo. Para reivindicar, existem ongs por aí”. À reivindicação por mais verbas para o ensino, a resposta é igualmente negativa: “Precisamos abrir representação internacional em Cingapura”.
Os atores também brincaram com a história do país, ao atribuir, por exemplo, a maior iniciativa política de D. Pedro I ao insólito consumo de uma beberagem pelo príncipe: “Nossa independência é produto de um chá de erva-do-bicho?!?”
Coube ao flautista Toninho Carrasqueira iniciar a parte musical do ato, executando belas canções de Ernesto Nazareth, Jacó do Bandolim, Pixinguinha e Valdir Azevedo. Carrasqueira apresentou-se ao lado dos jovens músicos André Bachur, maestro formado pela ECA (bandolim), Marcel Martins (cavaquinho), Juninho Alves (violão de sete cordas) e Ivan Bagno (pandeiro).
O flautista exaltou a riqueza do choro, gênero musical que comporta o chorinho e as valsas, criticou as imposições da indústria cultural (“Quem é que ouviu o Ernesto Nazareth no rádio?”) e manifestou solidariedade ao movimento.
Os oito jovens da Filarmônica de Pasárgada empolgaram o público com as músicas alegres, as letras imaginativas e as performances da vocalista. O show de Tom Zé, aguardado com ansiedade, encerrou o ato em grande estilo, com a Praça do Relógio cheia de gente. O cantor e compositor estava mal-humorado, protestou contra o que considerou excesso de discursos, depois pediu desculpas e, acompanhado de seu Quinteto, cantou, para felicidade da plateia.

EXPRESSO ADUSP


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