Defesa da Universidade
Mobilização local leva Diretoria da Esalq a promover homenagem a Carolina Dini Jorge e lançar campanha contra feminicídio
A direção da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq-USP) decidiu, em resposta à grande mobilização local, agir no tocante ao assassinato da funcionária Carolina Dini Jorge, executada pelo ex-marido com vinte facadas no último dia 24/3, em Piracicaba.
O crime foi objeto de manifestações de repúdio da Comissão Coordenadora do Programa de Pós-Graduação Interunidades em Ecologia Aplicada (PPGI-EA), do Coletivo Feminista Raiz Fulô e do Sindicato dos Trabalhadores (Sintusp). Porém, a Diretoria da Esalq inicialmente não se pronunciou a respeito, exceto por uma pequena nota dirigida a um jornal local.
De acordo com comunicado oficial divulgado nesta quarta-feira (20/4), dirigido aos “membros da comunidade esalqueana e da sociedade piracicabana”, será realizada uma homenagem a Carolina no dia 29/4, às 13h30, em frente ao prédio central da Esalq. Na mesma ocasião será lançada a campanha “USP contra o Feminicídio”.
“ Convidamos, a quem desejar, que escreva cartas/bilhetes à família da Carolina, para que sejam entregues durante esta Ação”, diz o comunicado assinado pelo diretor da unidade, Durval Dourado Neto, e pelo presidente da Comissão Gestora do Programa Inclua, Heliani Berlato. “Será um momento muito importante e contamos com a sua presença”.
Fortaleça o seu sindicato. Preencha uma ficha de filiação, aqui!
Mais Lidas
- Justiça Federal emite mandado de prisão contra o “hacker” Azael, autor de ataques à USP em março
- Carlotti Jr. alardeia que USP alcançará meta de 6 mil docentes, mas quadro ainda está longe disso, e retorno aos números de 2014 não ocorrerá nesta gestão
- Fórum das Seis conclama comunidade a endossar abaixo-assinado para pressionar Cruesp a retomar negociações da data-base
- Projeto de Carlotti Jr. de “expansão” do câmpus de Ribeirão Preto votado no Co ignora proposta de “Câmpus Parque”, formulada por uma comissão criada pelo próprio reitor em 2023
- Projeto encaminhado por Nunes à Câmara Municipal permite a construção de prédios de até 48 metros de gabarito no Instituto Butantan; comunidade resiste e entrega reivindicações ao diretor Kallás