A Diretoria da Associação dos Docentes da Universidade de São Paulo (Adusp) vem a público apresentar veemente repúdio aos atos de perseguição que a professora doutora Francirosy Campos Barbosa vem sofrendo no exercício de suas atividades como docente na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP).

Desde 2021, iniciou-se um processo sistemático de perseguição à professora Francirosy em todas as atividades que ela realiza externamente ao câmpus da USP de Ribeirão Preto — tais como palestras, participação em eventos, atuação em redes sociais — com o evidente objetivo de silenciá-la, a partir de interpretações distorcidas de seu trabalho.

Esse tipo de ataque causa intenso sofrimento e abalo emocional, compromete gravemente o trabalho realizado pela docente e, consequentemente, afeta de maneira reflexa a própria universidade.

O perpetrador dessas perseguições atua com método, perversamente, buscando os eventos em que a docente se apresenta e enviando mensagens no intuito de impedir sua fala. Isso implica não apenas uma tentativa de silenciamento, mas também de difamação, já que pessoas que desconhecem o trabalho da professora Francirosy ficam desconfiadas do conteúdo de suas palestras.

Tais ataques comprometem a divulgação do conhecimento gerado no âmbito da USP, atingindo a todas e todos docentes de maneira reflexa, e comprometendo um dos princípios da atividade docente: a liberdade de expressão e manifestação. É inaceitável que uma pesquisadora seja perseguida por expressar seu ponto de vista construído com base em anos de pesquisa na sua área de atuação.

Assim, a Diretoria da Adusp manifesta seu total apoio à professora Francirosy e exorta a USP a prestar-lhe solidariedade e fornecer-lhe suporte institucional para prevenir e combater possíveis hostilidades em eventos futuros.

Diretoria da Adusp

16 de maio de 2022

EXPRESSO ADUSP


    Se preferir, receba nosso Expresso pelo canal de whatsapp clicando aqui

    Fortaleça o seu sindicato. Preencha uma ficha de filiação, aqui!