Fundações
TJ mantém Ramires afastado da direção do InCor
Docente recorrerá ao STF e ao STJ para reverter decisão
O Tribunal de Justiça (TJ) indeferiu, em 3/5, o recurso do professor José Franchini Ramires para retornar ao cargo de diretor-geral do Instituto do Coração (InCor). Agora, o docente recorrerá, segundo seu advogado, ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para derrubar a decisão do TJ.
O docente, que integra os quadros da Faculdade de Medicina, fôra afastado do cargo por decisão do Conselho Deliberativo do Hospital das Clínicas (HC), responsável pelo InCor, em dezembro de 2005, mas conseguiu uma liminar da 7ª Vara da Fazenda Pública que assegurou sua permanência na direção.
Em março de 2006, o desembargador Celso Limongi, presidente do TJ, acolheu mandado de segurança impetrado pelo HC, e novamente Ramires foi afastado. Por isso, ele havia ingressado com um recurso no TJ para que a decisão fosse revista.
Espera
Para encaminhar ao STF e ao STJ os novos recursos, o advogado do professor Ramires, Paulo Bonadies, diz que apenas aguarda a publicação da sentença no Diário Oficial do Estado. A assessoria de imprensa do HC não atendeu as chamadas telefônicas feitas pela reportagem em 12/5, data do fechamento desta edição.
Em resposta a perguntas enviadas pelo Informativo Adusp antes da sentença do TJ, a direção do HC diz que a destituição do professor Ramires do cargo de presidente do Incor deve-se à “desarmonia” ocorrida entre ele e o Conselho Deliberativo do HC. Já o docente argumenta que os membros do Conselho têm a “aspiração política” de controlar as finanças da Fundação Zerbini, responsável pela administração dos recursos do InCor.
Matéria publicada no Informativo nº 213
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