O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, registrou ser terminantemente contrário à presença da Polícia Militar no campus na USP. A declaração de Lupi ocorreu durante a cerimônia de entrega do registro sindical do Andes-Sindicato Nacional, em 24/6, na sede do Ministério do Trabalho e do Emprego (MTE), em resposta ao pedido do professor Francisco Miraglia, da Adusp, para que o ministro intercedesse por uma retomada efetiva das negociações entre Cruesp e Fórum das Seis e a garantia de que a PM não volte a atuar nas universidades.

“Eu acho um absurdo colocar polícia dentro de qualquer campus universitário no planeta Terra. Isso é um desrespeito a uma instituição que representa aqueles que vão amanhã comandar o destino de vários cidadãos”, disse Lupi. “Vou pedir que vocês protocolem o pedido para que eu possa tomar as providências cabíveis para oficializar uma posição do ministério. O papel do ministério é intermediar isso”.

No mesmo dia, o Andes-SN protocolou junto ao MTE o documento que oficializa a solicitação, apresentada ao ministro pelo professor Miraglia nos seguintes termos: “Nossos pedidos, em nome de professores, estudantes e funcionários das três universidades estaduais, são: negociações efetivas em relação a salários, que têm diretamente a ver com a sua pasta; e a questão da polícia, que é uma questão política de autonomia das universidades”.

 

Matéria publicada no Informativo nº 287

EXPRESSO ADUSP


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