Sucessão Reitoria
Toda força ao ATO no dia 1º de outubro na frente do CO!
![Toda força ao ATO no dia 1º de outubro na frente do CO!](https://adusp.org.br/wp-content/uploads/2013/09/0DG_7350.png)
Queremos votar para reitor, já! Voto direto e paritário!
Dando consequência à deliberação da nossa Assembleia do dia 27/8, a diretoria da Adusp contatou as diretorias do DCE, APG e Sintusp no sentido de organizarmos no dia 1º/10, data da reunião do Conselho Universitário (Co), um Ato Unificado pela Democratização da USP, em particular pela participação de cada professor, estudante e funcionário na escolha do próximo reitor.
Daniel Garcia |
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Novembro de 2009: estudantes de Artes Cênicas, vestidos "a rigor", ironizam o caráter oligárquico, antidemocrático do processo eleitoral de reitor |
A perspectiva é pautar nossas ações por eixos comuns de reivindicação histórica das categorias, abrindo espaço para a manifestação e defesa das propostas de professores, estudantes e funcionários.
A importância da nossa ação conjunta nesta perspectiva foi entendida e aceita pelas entidades representativas dos estudantes de graduação, de pós-graduação e dos funcionários. Está agendada uma reunião entre DCE, APG, Sintusp e Adusp na terça-feira, 17/9, para iniciar a organização do ATO de 1º/10, durante a reunião do Co da USP.
Pressão é decisiva!
A reunião do Co da USP de 1/10 deverá discutir modificações nas normas de indicação de reitor já para o corrente ano. Há uma proposta, já protocolada, de realização de consulta paritária. Entretanto, até lá, devem surgir outras propostas e será absolutamente necessário nossa presença e pressão para obter avanços concretos contra o modo retrógrado, autoritário e nada representativo que hoje vigora na USP. Aliás, não custa registrar que trabalhamos na única universidade do Estado de São Paulo (e das poucas no país) que não se interessa pela opinião de docentes, estudantes e funcionários na determinação dos rumos estratégicos da instituição.
Aprendemos com nossa experiência histórica: sem pressão de peso e organizada não há progresso efetivo. As manifestações de junho que o digam!
Democracia mesmo!
Ao mesmo tempo em que transformar a escolha do reitor é importante, sabemos que democratizar a universidade envolve questões estruturais e práticas que vão além da eleição de dirigentes. Há muito o que fazer para remover o entulho autoritário, herdado da Ditadura Militar, ainda presente nas normas, hábitos e práticas da USP (basta lembrar o regime disciplinar, parente próximo do Decreto 477 do governo militar).
Deveremos, portanto, estar atentos ao desenrolar da conjuntura, para que a partir do início de 2014 possamos retomar a luta por uma Estatuínte Livre e Soberana que escreverá, com a mais ampla participação de docentes, estudantes e funcionários, normas efetivamente democráticas, humanas e transparentes de administração da USP. Só assim será possível promover a cooperação entre o corpo da universidade para o desenvolvimento do ensino, da pesquisa e da extensão de qualidade, e a inserção da USP no embate para reverter a enorme injustiça social e econômica à qual tem sido submetida a maioria da população brasileira.
Informativo nº 369
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