Governo do Estado
Dentro da Alesp, pelotão de choque da Polícia Militar espanca estudantes que protestavam contra projeto de escolas cívico-militares, e até deputada
Nesta terça-feira, 21 de maio, um pelotão de choque da Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (BAEP) agrediu violentamente no interior da Assembleia Legislativa (Alesp), com golpes de cassetete, estudantes secundaristas que protestavam contra a votação do Projeto de Lei Complementar (PLC) 9/2024, de autoria do governador Tarcísio Freitas (Republicanos), que cria escolas “cívico-militares” na rede estadual e nas redes municipais e está tramitando em regime de urgência.
A violência foi tão desproporcional que alguns policiais militares que atuam na Alesp, e integram a chamada Polícia Legislativa, tentaram conter os integrantes do pelotão de choque e proteger jovens que estavam sendo agredidos, como é possível constatar nas imagens deste vídeo.
A deputada Mônica Seixas (PSOL), que tentou defender os estudantes, também foi agredida pela PM. O deputado Eduardo Suplicy (PT), de 82 anos, estava presente, mas precisou se retirar do local depois que os policiais lançaram spray de pimenta nos manifestantes. Seis estudantes foram detidos pela PM e conduzidos à delegacia que fica no térreo da Alesp.
No Instagram, o deputado Carlos Giannazi (PSOL) denunciou a agressão praticada pela PM: “Tarcísio quer aprovar o projeto de escola cívico-militar na Alesp com tropa de choque e spray de pimenta! É essa polícia que vai ensinar nas escolas??”, questiona.
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