Ação do gatilho: Adusp se reúne com reitor

Em 27/04, a equipe da Adusp que trata das questões relativas à ação do gatilho, se reuniu, pela primeira vez, com o Reitor da USP, professor João Grandino Rodas. Na ocasião, a Reitoria manifestou sua intenção de efetuar o mais cedo possível o pagamento da parte incontroversa da dívida, para o conjunto também incontroverso de beneficiários.

 A Adusp propôs, então, um cronograma para agilizar o processo e torná-lo mais transparente, solicitando que a Universidade colocasse, em 3/5, à disposição dos beneficiários, no sistema Marte, em forma de holerite, as informações referentes aos pagamentos feitos em 1987. Seria dado um prazo de 15 dias para que os interessados conferissem os dados e comunicassem a existência de alguma divergência. Até 25/5, a administração da Universidade deveria resolver as pendências e encaminhar ao juiz, com cópia à Adusp, as informações referentes aos pagamentos efetuados em 1987; a Adusp, então, entregaria esses dados a uma empresa de contabilidade financeira que calcularia os valores referentes à parcela incontroversa da sentença judicial, devidos pela Universidade a cada beneficiário. Durante a fase de cálculo, a Adusp submeteria uma amostra dos resultados à aprovação da Universidade de modo que, ao final dessa etapa houvesse acordo quanto à parcela incontroversa da dívida. Dessa forma, a tramitação oficial seria agilizada, economizando o tempo de verificação formal dos cálculos pela Universidade. A Reitoria concordou com a proposta da Adusp no seu todo, solicitando apenas um prazo maior para colocar à disposição dos beneficiários, no sistema Marte, os dados referentes aos pagamentos de 1987. A administração da universidade se comprometeu a informar à Adusp qual seria a data possível para divulgar os dados no sistema Marte. Entretanto, até o fechamento desta edição, não recebemos resposta.

A Adusp informou ao reitor e a seus assessores que a gestão anterior não havia fechado posição com referência ao índice devido em dezembro de 1987 e pediu que a atual gestão se posicionasse a esse respeito. O reitor solicitou à sua assessoria que examinasse a questão com brevidade. Por sua vez, o procurador chefe da USP, Gustavo Mônaco, manifestou disposição para encaminhar, conjuntamente com a Adusp, petição ao juiz contendo os valores da parte incontroversa devida aos beneficiários incontroversos.

A Adusp insistiu que, em paralelo, devem ser examinados os casos de beneficiários hoje considerados controversos, particularmente os pesquisadores dos museus que, em 1987, exerciam atividades docentes, e diversos casos de litispendência. Manifestou ainda sua expectativa de que se consiga avançar também nessa discussão, com a atual gestão da reitoria.

Permanece a expectativa de que a Universidade efetivamente agilize o pagamento da dívida do gatilho.

Informativo nº 305