Matérias do Informativo Adusp
Ação do Gatilho: será que agora vai?
Américo Kerr |
Reunião de 23/10 entre a Reitoria e representantes da Adusp |
No início desta semana, a Adusp recebeu um grande número de mensagens e telefonemas solicitando informações sobre a reunião com a Reitoria, ocorrida no dia 23/10, a respeito da ação do gatilho. Em resposta a estas solicitações, reproduzimos a seguir a ata da referida reunião.
Ata da reunião da Reitoria com a Adusp sobre a Ação do Gatilho (23/10/2009)
1) Sobre a lista de beneficiários
A USP manifestou concordância com o pedido da Adusp ao juiz para que seja dado prosseguimento à execução da sentença para a lista incontroversa de beneficiários da ação do gatilho, constituindo-se um apartado com os demais nomes da lista inicial sobre os quais há divergência quanto ao direito ao benefício.
2) Sobre a execução da sentença
A Adusp e a USP concordaram em que se inicie a execução da sentença com as parcelas sobre as quais não haja divergência (parcelas incontroversas), correspondentes ao ano de 1987, prosseguindo a execução em separado em relação aos pontos discordantes.
3) Próxima reunião
A Reitoria deverá agendar nova reunião para:
3. 3.1 Definir a metodologia de cálculo das parcelas incontroversas devidas em 1987.
3.3.2 Iniciar a discussão sobre os casos controversos de beneficiários.
Participantes
Pela Reitoria: o Vice-Reitor Prof. Franco Lajolo, Paulo Roberto da Silva, do DRH e os procuradores Ana Maria da Cruz e Alberto Aparecido Gonçalves de Souza.
Pela Adusp: os Professores Marco Brinati, Marcos Magalhães, Américo Sansigolo Kerr, Suzana Salem Vasconcelos, a advogada Ana Luiza Simoni Paganini e o advogado José Roberto Manesco.
Ressaltamos que, estabelecida a metodologia de cálculo das parcelas incontroversas, a determinação do montante devido depende da evolução salarial, durante o ano de 1987, de cada beneficiário. A Adusp solicitou judicialmente, em janeiro de 2009, que a USP fornecesse estas informações. Tal solicitação foi reiterada em abril e em agosto de 2009. Nesta última reunião, os procuradores da Reitoria afirmaram que ainda não haviam sido notificados sobre essas petições, mas que, ainda assim, estavam preparando esses dados.
A ação do gatilho foi ganha há oito anos e meio. Não era para essas informações já estarem disponíveis?!
Matéria publicada no Informativo nº 296
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