A greve dos funcionários técnico-administrativos da Unesp continuava, até a data de fechamento desta edição (23/8), em sete campi, apesar da decisão, anunciada pelo reitor Julio Cezar Durigan em 19/8, de cortar o ponto dos trabalhadores em greve. Uma assembleia geral prevista para 26/8 decidiria sobre o futuro do movimento. Também permaneciam parados os docentes dos campi de Franca e Bauru, com plenária de avaliação marcada para 23/8.

A decisão da Reitoria da Unesp de descontar os dias parados baseou-se em parecer da assessoria jurídica da instituição, que entende “ser legítima e legal a aplicação de falta injustificada e desconto dos dias paralisados aos servidores que aderirem ao movimento”. Quanto às unidades onde o movimento encerrou-se, o reitor Durigan determinou que suas direções devem “verificar o procedimento para reposição dos dias parados”.

Contudo, a assessoria jurídica do Sindicato dos Trabalhadores (Sintunesp) rebate, lembrando que inexiste, até o momento, qualquer determinação judicial ou acordo entre as partes que ampare legalmente eventual desconto ou reposição dos dias parados. No seu entender, o ofício do reitor que determina tais medidas é abusivo e desprovido de legalidade. O Sintunesp tem recebido muitas moções de solidariedade e o apoio do Fórum das Seis.

Informativo nº 368

EXPRESSO ADUSP


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