Movimento Sindical
Andes-SN solidariza-se com Camila Lisboa, presidenta do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, e repudia ameaças misóginas
atualização 31/03/2023 13h17
A Diretoria do Andes-Sindicato Nacional emitiu, nesta terça-feira (28/3), nota de solidariedade com a presidenta do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Camila Lisboa, que tem recebido ameaças de morte de perfis de extrema-direita pela Internet, bem como com o(a)s demais dirigentes da entidade. “Fascistas, machistas, racistas não passarão!”, destaca a nota.
“Depois da realização da greve dos metroviários de São Paulo, o que desvelou as contradições do governador Tarcísio Freitas [Republicanos], dirigentes do Sindicato vêm sofrendo diversos tipos de ameaças. É o caso da presidenta Camila, que já recebeu, via suas redes sociais, mais de três ataques com caráter misógino, com declarado ódio às mulheres e racista. Também circulam nas redes bolsonaristas imagens do(a)s dirigentes em mobilizações”, diz a nota do Andes-SN.
“Sabemos que esses ataques foram ampliados a partir da política de ódio genocida alimentada pelo antigo governo do ex-presidente Bolsonaro e seus apoiadores, que fizeram avançar no Brasil as expressões do fascismo, do conservadorismo e da violência, em especial, por meio de uso das redes sociais com a produção criminosa de fake news e de perseguições à(o)os seus(suas) opositore(a)s, especialmente, quando se trata de lutadore(a)s que organizam a luta por melhores condições de trabalho e de vida da classe trabalhadora”, prossegue o texto.
“Esses ataques nos alertam para a necessidade de organização contínua do(a)s trabalhadore(a)s por meio da unidade do movimento sindical, popular e de juventudes no sentido de avançarmos na luta contra o fascismo que se alastrou em nossa sociedade no último período. Não irão nos calar. Toda solidariedade do Andes-SN para Camila e os dirigentes do Sindicato dos Metroviários de São Paulo”.
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