A Diretoria da Adusp e seus departamentos jurídico e de jornalismo vêm acompanhando as decisões do CTA e da Congregação do ICB-USP sobre o afastamento remunerado do professor Paolo Marinho de Andrade Zanotto, por ele solicitado para alegado estágio sabático de dois anos no Canadá, assim como as manifestações de membros do instituto, docentes, estudantes e funcionária(o)s.
O caso do professor Zanotto extrapola o interesse da comunidade universitária, pois sua atuação junto ao governo federal, objeto de investigação na CPI da Covid-19 em curso no Senado, parece ter influenciado tomadas de decisões sobre a saúde de brasileiras e brasileiros durante a pandemia que já matou mais de 550 mil pessoas em solo nacional.
A Adusp não se exime de dar notícias e, muito menos, de se posicionar sobre assuntos de interesse da universidade e da sociedade. Como entidade representativa de docentes da Universidade de São Paulo, buscamos defender as pautas de interesse da categoria, em consonância com o programa que elegeu a atual gestão.
Não nos intimidamos com tentativas de desqualificação, coação ou ameaças, tanto contra a entidade, quanto contra seu corpo de funcionária(o)s. O jornalista Paulo Hebmüller, alvo da retórica agressiva do professor Zanotto e de seus acólitos, merece nosso total apoio e confiança, visto que sua conduta profissional é irretocável.
Nossa atuação tem como pilares a ética e o respeito à liberdade de expressão, sem ferir valores que nos são absolutamente fundamentais: a defesa da educação, da ciência e do conhecimento. Somos contra revisionismos, obscurantismos e negacionismos.
Continuaremos trabalhando na defesa de nossos princípios e valores, na luta por uma universidade pública, gratuita, laica, de qualidade e socialmente referenciada!
Diretoria da Adusp
São Paulo, 28 de julho de 2021

EXPRESSO ADUSP


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