Orçamento
Resistência ao neoliberalismo em debate

O debate sobre a SPPrev, a LDO-2008 e os decretos do governo Serra, de 10/5, no auditório da Escola de Aplicação, reuniu os deputados estaduais Raul Marcelo (PSOL) e Simão Pedro (PT) e os professores César Minto, presidente da Adusp, e João Zanetic, vice-presidente (foto).
A discussão pautou-se pelo entendimento de que essas três iniciativas revelam o autoritarismo do governo e sua intenção clara de implementar diretrizes da reforma do Estado iniciada pelo governo FHC nos anos 1990: “a delimitação das funções do Estado, reduzindo seu tamanho em termos principalmente de pessoal através de programas de privatização, terceirização e ‘publicização’ (este último processo implicando na transferência para o setor público não-estatal dos serviços sociais e científicos que hoje o Estado presta)” (Cadernos MARE da Reforma do Estado – n° 1, 1997).
Tratou-se, ainda, de problemas relativos à necessidade de fortalecer e unificar a mobilização dos trabalhadores contra as reformas neoliberais, como a da Previdência, da Universidade, dentre outras. Ademais, discutiu-se o choque de diferentes projetos de universidade dentro da USP e a ocupação da Reitoria pelos estudantes.
Matéria publicada no Informativo nº 236
Fortaleça o seu sindicato. Preencha uma ficha de filiação, aqui!
Mais Lidas
- Atendimento prestado pelo HU “não tem sido mais o mesmo e, infelizmente, a população tem sentido diretamente o impacto das mudanças”, reconhece superintendente do hospital em ofício à Secretaria Estadual da Saúde
- A epizootia de febre amarela no câmpus da USP de Ribeirão Preto — um alerta para a Saúde Pública e a necessária conservação dos bugios-pretos
- PRIP registra boletim de ocorrência e abre apuração preliminar contra estudantes depois de novas tentativas de instalar portões no Crusp
- Congresso do Andes-SN aprova protocolo para política institucional de combate e prevenção a assédio e discriminações; quatro chapas se inscrevem para eleição da nova diretoria
- Negócios chancelados pela USP renderam R$ 937 milhões em apenas dois anos, mas a participação das fundações privadas “de apoio” no Orçamento universitário não ultrapassou 0,6%