A Assembleia Geral da Adusp realizada nesta quinta-feira, 5 de junho, debateu a atual campanha da data-base e a situação criada pela intransigência do Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp) no tocante ao reajuste salarial. Como se sabe, embora tenha aceitado realizar uma segunda reunião de negociação, o Cruesp negou-se a ampliar o reajuste de 5,51% concedido na primeira reunião, apesar do cenário favorável de arrecadação de ICMS e de comprometimento da folha de pagamentos, bem como da confortável situação de caixa das três universidades públicas estaduais.

A Assembleia reconheceu a razoabilidade e viabilidade da contraproposta de 8% de reajuste apresentada pelo Fórum das Seis na segunda reunião com o Cruesp, a ser complementada por uma política de recuperação do poder de compra dos salários, que leve em conta as perdas sofridas desde maio de 2012.

Após debate, a Assembleia aprovou que a Adusp ajuize uma ação contra a USP, para que os(as) docentes que trabalham em situações de insalubridade recebam o devido adicional legal.

Várias falas na Assembleia criticaram a aquisição de imóveis em Ribeirão Preto e São Carlos, proposta pela Reitoria e aprovada pelo Conselho Universitário na reunião realizada no último dia 3 de junho. Foram destacadas muitas dúvidas e questionada a pressa reitoral na aprovação da matéria. Manifestou-se, ainda, que a verba a ser utilizada foi obtida às custas da desvalorização dos salários de servidores técnico-administrativos e docentes.

EXPRESSO ADUSP


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