Colégio eleitoral votará lista tríplice de chapas para a Reitoria em 27 de novembro; consulta à comunidade, meramente indicativa, ocorrerá no dia 18

O reitor Carlos Gilberto Carlotti Junior baixou no último dia 14 de agosto a Resolução 8.837, que estabelece as datas do processo eleitoral para a escolha de reitor(a) e vice-reitor(a) da USP. A resolução foi publicada no Diário Oficial do Estado na última sexta-feira (15 de agosto).

A eleição para composição da lista tríplice das chapas para a escolha de reitor(a) e vice-reitor(a) será realizada em turno único, no dia 27 de novembro, das 9h às 18h, por meio de sistema eletrônico de votação.

A condução do processo ficará a cargo da Comissão Eleitoral, presidida pelo professor Celso Fernandes Campilongo, diretor da Faculdade de Direito (FD). A Comissão Eleitoral também organizará debates entre os(a) candidatos(as).

O período de inscrição de chapas, a serem compostas exclusivamente por professores(as) titulares da USP, vai de 8 a 15 de setembro. A inscrição das chapas deve ser acompanhada do programa de gestão a ser implementado e da “súmula biográfica destacando os aspectos relevantes para o cargo”.

O(a) candidato(a) que exercer função de direção ou chefia deverá, a partir do pedido de inscrição, desincompatibilizar-se até o encerramento do processo eleitoral.

A Comissão Eleitoral divulgará, no dia 17 de setembro, no site da Secretaria Geral, a lista das chapas que tiverem seus pedidos de inscrição deferidos, assim como as razões de eventual indeferimento. Os recursos em caso de indeferimento devem ser encaminhados até o dia 22 de setembro.

Colégio Eleitoral é composto por apenas 2% da comunidade universitária

A composição da lista tríplice a ser encaminhada ao governador do estado cabe à Assembleia Universitária, constituída pelo Conselho Universitário (Co), pelos cinco conselhos centrais (de Graduação, de Pós-Graduação, de Pesquisa e Inovação, de Cultura e Extensão Universitária, de Pertencimento e Inclusão), pelas congregações das unidades e pelos conselhos deliberativos dos Museus e dos Institutos Especializados.

A Assembleia Universitária é composta por cerca de 2,1 mil votantes, um colégio eleitoral que representa pouco menos de 2% da comunidade da USP, formada por um universo de mais de 106 mil pessoas, entre docentes, discentes e servidores(as) técnico-administrativos(as), de acordo com o Anuário Estatístico da universidade.

Esse universo amplo participa apenas de uma “consulta à comunidade universitária”, com caráter meramente indicativo, que vem sendo realizada desde as eleições de 2013. Em 2025, a consulta será realizada no dia 18 de novembro, também por votação eletrônica, a partir de formulário encaminhado por e-mail a docentes, discentes e funcionários(as) pela Superintendência de Tecnologia da Informação (STI).

Assim como ocorreu na eleição anterior (em 2021), será constituída uma comissão formada por observadores externos à USP, que no decorrer do dia 27 de novembro acompanharão o sistema eletrônico de votação, bem como a totalização de votos.

A divulgação dos resultados ocorrerá até as 20h do dia 27 de novembro. A totalização poderá ser acompanhada pela Assembleia Universitária, sendo transmitida ao vivo por videoconferência.

Em caso de empate, a chapa que tiver como candidato(a) a reitor(a) o(a) professor(a) titular com maior tempo de serviço docente na USP tem a precedência na ordem da lista. A escolha final entre as três chapas, porém, cabe ao governador. A nova gestão tomará posse no dia 25 de janeiro de 2026.

Conforme o Informativo Adusp Online publicou no final de julho, pelo menos três pré-candidaturas já estão postas: a da pró-reitora de Inclusão e Pertencimento, Ana Lúcia Duarte Lanna (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo e de Design), tendo como companheiro de chapa Pedro Vitoriano de Oliveira (diretor do Instituto de Química); a do pró-reitor de Graduação, Aluisio Augusto Cotrim Segurado (Faculdade de Medicina), que tem como parceira de chapa Liedi Légi Bariani Bernucci (ex-diretora da Escola Politécnica e ex-presidente do Instituto de Pesquisas Tecnológicas-IPT); e a de Marcílio Alves (Escola Politécnica), diretor-executivo da Fundação Universidade de São Paulo (FUSP), integrante do Conselho Superior da Fapesp e representante dos professores titulares no Co.

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