Segurança
Professor da Faculdade de Direito vai presidir sindicância sobre morte de aluno na Poli
O professor Luciano Anderson de Souza, da Faculdade de Direito, vai presidir a comisão de sindicância sobre a morte do aluno Filipe Varea Leme, ocorrida em 30/4 no prédio da Administração da Escola Politécnica. Também farão parte da comissão o professor Paulo Eigi Miyagi, da Poli, e a professora Sueli Angelo Furlan, chefe do Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), onde Filipe estudava.
A portaria assinada no dia 2/5 pela diretora da Poli, Liedi Légi Bariani Bernucci, determina a instauração de sindicância “para apurar circunstâncias e responsabilidades sobre o fato ocorrido, no dia 30/4/2019, com o aluno de graduação Filipe Varea Leme, nas dependências desta Escola”. O prazo para a conclusão dos trabalhos é de sessenta dias. A primeira reunião da comissão deve ocorrer no final de maio. O caso também está sendo investigado pelo 93o Distrito Policial.
No dia 3/5, a direção da Poli divulgou uma nota de pesar, publicada no site da escola na Internet, na qual afirma que “os docentes, funcionários técnicos e administrativos e alunos da Escola Politécnica (Poli) da USP reafirmam sua solidariedade e respeito à família do jovem Filipe Varea Leme, à comunidade universitária da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) e a toda a Universidade”.
De acordo com o texto, “em respeito aos pais de Filipe, somente tornamos pública a nota de pesar [divulgada no dia 30/4 em conjunto com a Reitoria e a FFLCH] logo depois da comunicação oficial pelas autoridades competentes à família”. Nesse período, prossegue a nota, “a Diretoria da Escola Politécnica manteve contato e colocou-se à inteira disposição dos familiares do estudante”.
A nota registra ainda a instauração do processo de sindicância e afirma que a Poli “tem atendido todas as solicitações das autoridades para elucidação do ocorrido”.
Fortaleça o seu sindicato. Preencha uma ficha de filiação, aqui!
Mais Lidas
- Diretrizes orçamentárias de 2025 aprovadas na Alesp mantêm possibilidade de corte de 30% nos recursos da Fapesp; repasse às universidades continua a ser de “no mínimo” 9,57% da QPE do ICMS
- Tribunal de Justiça rejeita novos embargos da USP e manda cumprir sentença sobre correção da URV, mas mantém lista de apenas 1.198 beneficiários(as), e Adusp prepara recurso ao STJ
- Comunidade científica e acadêmica reivindica ao relator da LDO a retirada de dispositivo que permite corte de 30% no orçamento da Fapesp em 2025
- “Inquérito de reputação” de rankings estrangeiros leva PRPG a pedir a programas de pós-graduação contatos de empregadores de egressos e egressas
- Plano de saúde Bradesco encareceu 74% desde 2022. Diretor da FUSP comemora “negociações que saíram de 42,5% para finalizar em 19%” em 2024