Reunida no dia 29/9, a Congregação da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) aprovou moção de repúdio às agressões cometidas, desde 2021, contra a professora Francirosy Campos Barbosa, do Departamento de Psicologia Social da unidade.

Os ataques sofridos pela docente são objeto de uma investigação policial, como relatado em reportagem do Informativo Adusp. A Diretoria da Adusp já se manifestou a respeito do caso. Francirosy professa a religião muçulmana e, como resultado de suas pesquisas, publicou livros sobre o Islã, questões de gênero e decolonização.

“Como pesquisadora dessa Faculdade, a docente vem sendo perseguida em eventos científicos presenciais e virtuais por meio do envio de cartas difamadoras a reitorias de instituições de ensino superior, bem como solicitações demandando a exclusão de sua participação em eventos”, relata a moção, após destacar a trajetória acadêmica de Francirosy e sua atuação em defesa dos direitos humanos.

“A perseguição a docentes no exercício de sua profissão constitui uma intolerância inaceitável e incompatível com a vida e exercícios acadêmicos”, adverte. “Atinge todos aqueles que se dedicam a produzir e a difundir o conhecimento a partir desta Faculdade e a todos que defendem o Estado Democrático de Direito. A Congregação da FFCLRP, por este motivo, repudia tal agressão, e toda e qualquer perseguição àqueles que produzem o conhecimento científic

EXPRESSO ADUSP


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