Realizada no Auditório A1 do Instituto de Geociências lotado, a Assembleia da Adusp de 15/10 tomou uma série de deliberações táticas e estratégicas para a continuidade da nossa luta em prol da efetiva e radical democratização da USP.

Foi aprovado um período de mobilização na USP (de 16/10 a 26/10) tendo como eixos:

• Estatuinte Livre, democrática e soberana;

• Eleições diretas e paritárias para reitor(a);

• Somos todos EACH!

Para organizar este período de mobilização, constituiu-se uma comissão de mobilização, contando com a participação de vários colegas, que planejou as atividades apontadas na tabela ao lado. Entre elas, merecem destaque:

• O debate, na 3ª feira 22/10, com o tema “Democracia, Participação e Relações de Poder” (História-FFLCH, 16 h)

• Paralisação na 4ª feira 23/10, com Ato na EACH  às 15 h e saída de onibus do campus Butantã em frente ao MAC-Reitoria às 13 h

• O debate, na 6ª feira 25/10, com o tema “O que é Estatuinte?” (História-FFLCH, 13h)

Ao longo de toda a semana é fundamental que haja atividades em cada unidade, bem como a realização de assembleias setoriais para preparar a Assembleia Geral da quinta-feira, 24/10.

A Assembleia de 15/10 também deliberou por outras iniciativas políticas importantes: 

• Repúdio às iniciativas da Reitoria de solicitação de reintegração de posse no campus Butantã e na EACH;

• Manifestação de solidariedade ao juiz Adriano Laroca, que rejeitou a liminar de reintegração de posse pedida pela Reitoria — depois aceita pelo Tribunal de Justiça, ainda que concedendo dois meses para a saída dos estudantes — e vem sendo atacado pela mídia (veja a íntegra da decisão de Laroca);

• Revogação da Portaria GR-6.351, de 16/9/2013, que centraliza na Vice-Reitoria Executiva de Administração (VREA) decisões de despesas com viagens nacionais e internacionais, diárias e auxílios.

A Assembleia Geral de 9/10/13 deliberou pela construção de um programa mínimo da Adusp, a ser apresentado a cada uma das chapas candidatas, com a publicação das respostas no Informativo Adusp. Já a Assembleia de 15/10 definiu que esta construção seja feita a partir de discussões nas unidades, por meio de propostas consolidadas em reuniões e assembleias setoriais, depois levadas à Assembleia de 24/10 e lá debatidas. A atividade de construção deste programa mínimo, registrando questões centrais de nossa pauta, tais como democratização, carreira, transparência e condições dignas de trabalho, é central na potencialização de nossas iniciativas estratégicas de luta no próximo período. 

Atividades da Semana de Mobilização
17/10 – 5ª f. Atividades nas unidades
18/10 – 6ª f. Atividades nas unidades
21/10 – 2ª f. Atividades nas unidades
22/10 – 3ª f., 16h Debate: “Democracia, Participação e Relações de Poder”. Mesa: Lisete Arelaro (FE), Salvador Sandoval (Unicamp) (Auditório da História)
23/10 – 4ª f., 10h Audiência pública para oitiva do reitor (ver matéria)
23/10 – 4ª f., manhã Assembleias setoriais nas unidades
23/10 – 4ª f., 15h Ato na EACH. (às 13h, ônibus saem do campus Butantã, em frente ao Museu de Arte Contemporânea). Mesa: Adriana Tufaile (EACH), Américo Kerr (IF), Maria Luisa Schmidt (IP), representantes dos funcionários e dos estudantes (EACH). Coordenador: Ciro Correia (Adusp)
24/10 – 5ª f., 12h Reunião do CR da Adusp (Sede da Adusp)
24/10 – 5ª f., 17h Assembleia Geral (Auditório da Escola de Aplicação-FE)
25/10 – 6ª f., 13h Debate: “O que é Estatuinte?” (Auditório da História). Mesa: Marcos Nascimento Magalhães (IME), Maria Caramez Carlotto (FFLCH)

A Assembleia deliberou repudiar e tomar as medidas políticas e administrativas cabíveis para tentar reverter as seguintes medidas:

• A Portaria do reitor J. G. Rodas que estabeleceu prazo exíguo para inscrições de chapas para reitor e vice-reitor, impossibilitando a articulação e candidaturas de chapas que não as originárias do poder central da USP.  A exiguidade do prazo compromete, na prática, o eventual avanço que poderia advir da decisão do Co, na linha de “mudar, para deixar tudo como está”…

• A data da consulta, 10/12, último dia letivo, quando a USP estará, praticamente, sem atividades acadêmicas regulares;

• A deliberação do Co de 1º/10 de consulta meramente indicativa para  reitor e vice-reitor, um desrespeito ao corpo da universidade. 

Como sempre, só a participação ativa de cada um de nós pode fazer avançar a retrógrada e autoritária estrutura de gestão da USP, que nos tem sido imposta há muitas décadas.

Informativo nº 371

EXPRESSO ADUSP


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