A Adusp se soma ao Andes-Sindicato Nacional na campanha Sou Docente Antirracista, lançada em junho deste ano. Dentre os elementos da campanha, destaca-se o combate ao racismo nas suas diferentes formas e a luta por políticas de ações afirmativas, que incluem o estabelecimento de cotas para ingresso no serviço público, inclusive na carreira docente.

Em maio de 2023, o Conselho Universitário da USP aprovou uma política inócua, uma vez que não garante a reversão do quadro de quase ausência de colegas negras e negros no corpo docente. Atualmente, apenas 3,41% dos docentes da ativa se autodeclaram pretos e pardos.

Esse número ínfimo, num estado em que negras e negros respondem por 35% da população, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revela o quanto a universidade ainda tem de avançar para que as pessoas negras sejam realmente incluídas na instituição.

“As cotas para estudantes de fato se revelaram uma política efetiva de inclusão de negras e negros no corpo discente. É preciso avançar para que tenhamos mais docentes negras e negros nas unidades de ensino”, destaca a professora Michele Schultz, presidenta da Adusp e vice-presidenta regional do Andes-SN.

“Que este 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, sirva para que reflitamos sobre nosso papel no combate ao racismo e sobre a efetiva inclusão de pessoas negras na universidade”.

EXPRESSO ADUSP


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