O agravamento da crise climática no Estado de São Paulo, marcado por uma onda de queimadas, incêndios e nuvens de fumaça e fuligem que encobrem diversas cidades, será debatido no próximo dia 24 de setembro (terça-feira), das 19h às 22h, no Anfiteatro Lucien Lison, da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP). Trata-se de uma iniciativa da Adusp Regional e do Sintusp Regional.

Como debatedores foram convidados Manoel Eduardo Tavares Ferreira, agrônomo, vice-presidente da Associação Cultural e Ecológica Pau Brasil; Celso Luiz Ambrosio, técnico do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e coordenador estadual do Sistema Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo-SP); Mariah Campos, gestora ambiental pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq-USP) e mestra e doutora em Ciências pela Esalq; e Manuela Aquino, doutora em Sociologia pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e dirigente estadual do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

A coordenação do debate será conduzida pela professora Vera Lucia Navarro (FFCLRP) e pelo professor Plauto Watanabe, da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (FORP).

O mote adotado pelo evento é “Ar limpo e céu azul ainda é possível?”. Epicentro da monocultura da cana e da agroindústria sucroalcooleira, a região de Ribeirão Preto tradicionalmente é uma das mais afetadas pelas queimadas nos canaviais e incêndios e por ondas de poeira vermelha. Porém, a situação atual é ainda mais grave. Nos dias 23 e 24 de agosto último, uma nuvem de fuligem e “picumãs” invadiu diversas unidades do câmpus da USP de Ribeirão Preto, como relatado pelo Informativo Adusp Online.

EXPRESSO ADUSP


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