Na madrugada de sexta (30/3) para sábado, a comissão eleitoral anunciou que a chapa situacionista “Não vou me adaptar”, formada por militantes filiados a correntes internas do PSOL e ao PSTU, venceu as eleições para o Diretório Central dos Estudantes da USP. A chapa vencedora recebeu 6.964 votos, ou 53% do total de 13.134. O número recorde de votantes indica que a eleição conseguiu envolver parcelas do corpo discente que normalmente não participam do processo eleitoral.

O segundo lugar na disputa ficou com a chapa “Reação”, única, entre as cinco chapas concorrentes, declaradamente a favor da presença da Polícia Militar no campus. Com 2.660 votos, a “Reação” teve melhor desempenho na Faculdade de Economia e Administração e na Escola Politécnica.

Com número de votos muito próximo, 2.579, a terceira posição ficou com “Universidade em Movimento”, chapa articulada por integrantes do PSOL e da Consulta Popular. O quarto lugar ficou com a chapa “27 de Outubro”, 503 votos, e o quinto com a chapa “Quem vem com tudo não cansa”, 254 votos.

Mais numerosa

“Não vou me adaptar”, era a chapa mais numerosa, contando com representantes de vários campi e cursos da universidade. Seus componentes consideram que a votação com número recorde de eleitores é uma resposta vitoriosa do movimento estudantil ao autoritarismo da gestão Rodas.

O grupo Negação da Negação retirou-se da chapa “27 de Outubro” e chamou seus apoiadores a votarem na “Não vou me adaptar”, por entender que era a chapa capaz de vencer a eleição e assim derrotar a política de intolerância do reitor.

A nova gestão do DCE considera ainda que a ampliação de sua votação, quando comparada à eleição anterior (cerca de 2 mil votos a mais do que os recebidos pela chapa “Todas as vozes” em 2011), aponta para a possibilidade de ampliar o movimento e mobilizar os alunos.

 

Informativo nº 342

EXPRESSO ADUSP


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