Sobre o segundo turno das eleições de 2022

Com o resultado das urnas nas eleições do dia 2/10, a Diretoria da Adusp dirige-se ao conjunto da categoria em momento tão desafiador.

Desde 2018, a Diretoria assumiu a posição pelo #EleNão, porque já avaliava desde então que um governo liderado pelo Jair Messias Bolsonaro poderia nos colocar em condições muito piores do que aquelas às quais estávamos submetidas(os). E, de fato, os ataques foram muitos, agravados pela pandemia de Covid-19 e seus efeitos, que ainda nos assolam. Reafirmamos nosso posicionamento em várias manifestações, inclusive nas notas mais recentes relativas ao processo eleitoral em curso.

O mandato de Bolsonaro-Mourão colocou o país em condições de extrema urgência: ameaças constantes ao estado de direito e às liberdades democráticas; o descaso que resultou em centenas de milhares de mortes por Covid-19, que poderiam ter sido evitadas; o desmonte do sistema de educação, ciência e tecnologia públicas; a retirada de direitos da população; a desconstrução e o desmonte de vários órgãos responsáveis pela definição de políticas públicas e de fiscalização, em especial  aqueles relacionados ao combate à grilagem de terras, ao desmatamento, à mineração e ao garimpo ilegais; o agravamento da miséria e da fome, entre outras condições que ocasionaram as crises mais prementes. Todas estas catástrofes sociais e ambientais, que tendem a ser reproduzidas num eventual governo Tarcísio-Ramuth no estado de São Paulo, acontecem pelas escolhas autoritárias, anti-populares e anti-ambientais da gestão atual.

Pelo que significa o desgoverno Bolsonaro-Mourão, pela defesa da democracia, dos direitos sociais, dos serviços e das(os) servidoras(es) públicas(os), reafirmando a autonomia e independência do nosso Sindicato, reiteramos o nosso compromisso de continuar lutando para

Derrotar Bolsonaro e seus aliados, nas ruas e nas urnas! 

Diretoria da Adusp

4 de outubro de 2022