A Adusp realiza Assembleia Geral no próximo dia 18 de março, às 16h, no Auditório César Lattes, no Instituto de Física (IF), com participação das regionais por videoconferência e transmissão pelo YouTube. Em Piracicaba e Ribeirão Preto, a AG poderá ser acompanhada nas subsedes regionais da Adusp. Em Lorena, Pirassununga e São Carlos, os locais serão definidos oportunamente.

Dois temas importantes estão na pauta. Um deles é o início da campanha da data-base de 2025, com a discussão da proposta de Pauta Unificada do Fórum das Seis. De acordo com os dados do GT Verbas da Adusp, docentes e servidores(as) técnico-administrativos(as) precisariam de um reajuste salarial de 14,8%, considerando o mês de janeiro de 2025, para ter de volta o poder aquisitivo de maio de 2012, quando os salários alcançaram o maior poder de compra desde 2000.

No último dia 21 de fevereiro, o Fórum das Seis realizou reunião com os técnicos do Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp) para debater o cenário inicial da arrecadação do ICMS em 2025, as projeções para a data-base, em maio, e as mudanças que serão trazidas pela reforma tributária.

Conforme relato do Boletim do Fórum das Seis, a coordenadora do Fórum e presidenta da Adusp, professora Michele Schultz, ressaltou que os dados apresentam um cenário positivo na arrecadação do ICMS. Em 2024, o crescimento nominal da quota-parte do Estado (ICMS-QPE), sobre a qual incidem os 9,57% destinados às universidades, foi de 14% em relação ao arrecadado em 2023.

Michele Schultz também frisou o acerto das previsões do Fórum para a arrecadação de 2024, que fechou o ano em R$ 164,15 bilhões, valor bem superior ao que a Secretaria da Fazenda havia estimado (R$ 154,5 bi).

“Temos que lembrar que o reajuste salarial de maio do ano passado, de 5%, foi negociado com a avaliação dos reitores de que a arrecadação bateria, no máximo, em R$ 157 bilhões no final do ano. Havia espaço para avançarmos na reposição de perdas, mas o Cruesp recusou-se a nos receber depois de maio”, prosseguiu. “Não faz sentido as universidades acumularem dinheiro em caixa enquanto ainda temos perdas salariais expressivas.”

A mobilização das categorias é fundamental para pressionar os reitores, avançar na recuperação das perdas salariais e garantir o financiamento adequado das universidades após a reforma tributária, uma vez que o ICMS será progressivamente extinto nos próximos anos, sendo substituído pelo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS).

O segundo ponto da pauta é a campanha de filiação de novos(as) membros da Adusp, para a qual também é fundamental o engajamento de todos(as).

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EXPRESSO ADUSP


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