EAD
Os (des)caminhos da educação superior a distância
Sob o título acima, a Adunb e o Andes-SN estão chamando, para o fim de semana entre 6 e 8/10, um seminário sobre Educação e Tecnologia a se realizar a partir das 19h de sexta-feira, no Auditório Joaquim Nabuco da Faculdade de Direito da UnB, em Brasília. Além do presidente do Andes-SN, Paulo Rizzo, a abertura contará com Tânia Batista e Luis Allan Künzle, respectivamente coordenadores dos GTs de Política Educacional e de Ciência e Tecnologia. A conferência de abertura, a cargo de Raquel Goulart Barreto (UFRJ), completará a primeira noite.
Três mesas, seguidas de amplo espaço para debate, abordarão no sábado as seguintes temáticas: “Concepções de EaD”, com Gilberto L. dos Santos (UnB) e César Minto (USP); “EaD: Políticas e Práticas no Ensino Superior”, com Mirza S. Toschi (UFG) e Roberto Leher (UFRJ); e “Formação Docente e EaD”, com Sonia S. Sette (UFPE) e Ceres Tôrres (UFPel). A manhã de domingo será dedicada à sistematização e a encaminhamentos a respeito dos temas tratados.
Este evento cumpre deliberação das instâncias superiores do sindicato, que determinaram prioridade para a discussão do assunto sob os pontos de vista conceitual e político. Na atual conjuntura, em que iniciativas dos governos, como a Universidade Aberta do Brasil, que propõe abrir 400 mil vagas em centenas de pólos espalhados pelo país para graduação, em especial licenciaturas, e os variados formatos do tipo “PEC/Formação Universitária”, todos a distância, pretendem apresentar esta modalidade como única saída para a democratização do Ensino Superior, faz-se necessário um debate e uma reflexão aprofundada sobre as conseqüências de tais atos para a formação dos quadros responsáveis pela produção e reprodução da cultura nacional.
Matéria publicada no Informativo nº 223
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