Campanha Salarial 2009
EDITORIAL: PM no campus é inaceitável!
![EDITORIAL: PM no campus é inaceitável!](https://adusp.org.br/wp-content/uploads/2011/05/pm04.jpg)
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Os docentes da Universidade de São Paulo estão em greve. Reunidos em Assembléia no dia 04 de junho, consideramos que é necessário dar um basta à falta de democracia nas relações entre a Reitoria e o Movimento! Dar um basta às perseguições políticas a dirigentes sindicais e a estudantes! Dar um basta a alterações estatutárias aprovadas a toque de caixa em votações ilegais! Dar um basta à intransigência do Cruesp, que rompeu unilateralmente as negociações com o Fórum das Seis!
Durante a Assembléia, os colegas trouxeram à tona toda a indignação que a presença da Polícia Militar, fortemente armada e constrangendo os manifestantes, tem causado. É inaceitável que a Reitoria lance mão da PM para resolver conflitos político-sindicais na universidade. A presença da PM no campus a mando de Suely Vilela foi tema de várias intervenções que lembraram que fatos como esse são incompatíveis com o cargo de reitora de uma universidade pública. Isso não ocorria no campus Butantã desde os tempos da ditadura militar!
A deflagração da greve, aprovada por ampla maioria dos docentes presentes, foi conseqüência da avaliação unânime de que é imprescindível dar uma resposta à altura da gravidade do momento.
Agora é hora de fazer o movimento crescer. A adesão dos colegas, participando das atividades de greve e engrossando as manifestações, é fundamental para a defesa da universidade pública e de sua autonomia.
Contra a presença da PM no campus!
Pela imediata reabertura de negociações!
Pela implementação de uma efetiva política de permanência estudantil!
Pela revogação das mudanças na carreira aprovadas pelo Co!
Declaração da Assembléia da Adusp de 4/6 entregue à Reitora em Audiência de 5/6 Considerando a presença da Polícia Militar na Universidade de São Paulo inaceitável e incompatível com relações democráticas entre partes em conflito, a Assembléia da Adusp, realizada em 4/6, deliberou pela greve a partir de 5/6. Reafirmando sua disposição ao diálogo, esta Assembléia manifesta que considera indispensável para a recuperação de um contexto democrático a retirada da Polícia Militar do campus. Além disso, a Assembléia se declara contra qualquer tipo de perseguição política nas universidades e reivindica:
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Matéria publicada no Informativo nº 284
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