Condições de trabalho
A terceirização do Clube da USP e o desrespeito aos seus funcionários
A terceirização do Clube da USP (antigo Clube dos Professores), levada a cabo pela Superintendência de Assistência Social (SAS) por orientação da gestão M.A. Zago-V. Agopyan, já foi objeto de reportagens do Informativo Adusp: vide http://ow.ly/10D89E e http://ow.ly/10D8wF.
A licitação para cessão do espaço a uma empresa privada ocorreu em 4/4/16, sem que os funcionários afetados pela medida, que ali trabalharam por décadas, tenham sido sequer avisados a respeito do seu novo local de trabalho. A denúncia é do Centro de Psicologia Aplicada ao Trabalho (CPAT), vinculado ao Instituto de Psicologia (IP-USP).
Ambiguidade
De acordo com o CPAT, há nesse caso, como em outros similares ocorridos na universidade, “uma ambiguidade apresentada aos servidores, ora dando a entender que poderão escolher onde gostariam de ir, ora que passarão a trabalhar com outras funções dentro da própria superintendência”.
No caso específico dos garçons, adverte o centro, a situação de incerteza fica mais evidente: “Como a vaga foi extinta, esses funcionários não poderão inscrever-se no Banco de Oportunidades e, assim, tentarem vagas mais próximas de suas formações e bagagens pessoais”.
Informativo nº 416
Fortaleça o seu sindicato. Preencha uma ficha de filiação, aqui!
Mais Lidas
- Andes-SN encaminha à Câmara proposta de fim da contribuição de aposentados(as) e pensionistas, e acompanha julgamento sobre reforma de 2019 no STF
- GranBio Inovação e Faculdade Inteli (BTG Pactual), estrelas do “IPT Open”, estavam em débito com o programa em maio último
- Franklin de Matos (1950-2024), que articulou filosofia e literatura, teve “papel decisivo nos estudos de estética no Brasil”
- Dino Preti (1930-2024), “mestre generoso e inesquecível”, linguista pioneiro nos estudos da gíria e da oralidade
- Privatização da Sabesp vai na contramão da experiência internacional e visa o lucro, não o serviço público, dizem pesquisadores; partidos ingressam com ADPF no Supremo