Democracia na USP
Moções de repúdio à violência policial no dia 7 de março
CARTA ABERTA DOS DOCENTES DA FCF/USP A COMUNIDADE USP (disponível em PDF)
Nós, professores da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo, tomamos conhecimento, pela mídia e em reunião da Congregação de 10/03/2017, de eventos ocorridos por ocasião do Conselho Universitário (CO) da USP de 07/03/2017 e que causaram apreensão.
Soubemos que constrangimentos foram causados pela Polícia Militar aos docentes, funcionários, alunos e transeuntes que se encontravam nas imediações do Prédio da Reitoria e adentrariam ao recinto para reunião do CO.
Temos conhecimento de que em reuniões anteriores tal tipo de situação, não condizente com o espírito universitário, foi contornada tomando-se medidas adequadas em tempo hábil. Dadas essas circunstâncias opressivas que circundaram e permearam a sessão, questionamos se não teria sido mais prudente a retirada de pauta da reunião do CO do item polêmico.
Diante do exposto vimos por meio desta expressar nossa preocupação e repúdio de que manifestações pacíficas tenham sido tratadas com ações repressivas.
Sem mais, subscrevemo-nos,
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Professores da Faculdade de Ciências Farmacêuticas
Março, 2017
CONGREGAÇÃO DA ESCOLA DE COMUNICAÇÕES E ARTES (ECA-USP)
CONSELHO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO DA ECA-USP
CONGREGAÇÃO DO INSTITUTO DE ARQUITETURA E URBANISMO (IAU-USP), reunida em sua 70ª sessão, realizada em 17/3/2017
CONSELHO DO DEPARTAMENTO DE PARASITOLOGIA DO ICB-USP
DEPARTAMENTO DE LETRAS CLÁSSICAS E VERNÁCULAS DA FFLCH
Moção de repúdio
"O DLCV vem a público expressar veemente repúdio à violência perpetrada pela Polícia Militar, no dia 7/3, contra estudantes, funcionários e docentes que se manifestavam pacificamente diante do prédio da reitoria.
Entendemos que a falta de diálogo do Reitor e de seus assessores com a comunidade uspiana ultrapassou o limite do tolerável, e se materializou, na data referida, tanto nas prisões e agressões físicas praticadas pela Polícia quanto pela aprovação, sem discussão prévia, dos Parâmetros de Sustentabilidade econômico-financeira. Tais parâmetros afetarão grandemente a vida de todos na Universidade e o próprio funcionamento da instituição".
CONSELHO DO DEPARTAMENTO DE LETRAS MODERNAS
Repúdio veemente à falta de transparência e à violência policial, manifestações do autoritarismo da atual gestão
O C.D. do Departamento de Letras Modernas, reunido no dia 13.3.2017, por unanimidade repudia veementemente a falta de disposição ao diálogo, a falta de transparência e a sonegação de informações da Reitoria, assim como a violência policial, uma das manifestações mais brutais do autoritarismo dessa atual gestão, todas atitudes incompatíveis com as promessas de campanha do Reitor à época.
CONSELHO DO DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA SOCIAL E DO TRABALHO
Moção de repúdio à violência da Reitoria da USP e da Tropa de Choque da Polícia Militar no dia 7 de março de 2017
O Conselho do Departamento de Psicologia Social e do Trabalho do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, reunido em 8 de março de 2017, repudiou veementemente:
1 – a ação da Reitoria da Universidade de São Paulo por permitir a entrada massiva da Tropa de Choque da Polícia Militar no campus Butantã e a violência investida contra estudantes, funcionários docentes e técnico-administrativos e outras pessoas da comunidade USP concentrados pacificamente em frente à sala do Conselho Universitário no prédio da Reitoria no dia 7 de março de 2017;
2 – o modo autoritário pelo qual o reitor Marco Antonio Zago conduziu a reunião do CO, constrangendo e impedindo a manifestação de conselheiros/as que questionavam realização da reunião às custas de um estado de guerra;
3 – a deliberação do CO, obtida sob tal arbitrariedade e brutal repressão policial.
CONSELHO DO DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA
Moção de Repúdio à violência brutal
O Conselho do Departamento de Matemática do Instituto de Matemática e Estatística da USP, reunido em 08/03/2017, por unanimidade de quatorze votos, repudia veementemente a violência brutal promovida contra manifestação pacífica de funcionários, professores e alunos no dia 07/03/2017, pela policia militar a mando da Reitoria para garantir a realização do Conselho Universitário.
Moção de Repúdio à decisão do Co
O Conselho do Departamento de Matemática do Instituto de Matemática e Estatística da USP, reunido em 08/03/2017, por nove votos a favor e quatro votos em branco, repudia veementemente a decisão desastrosa do Conselho Universitário em 07/03/2017, de aprovar a proposta de “sustentabilidade financeira da USP”. Esta decisão foi arbitrária, anti-democrática, e sequer foi discutida nas unidades desta Universidade.
Moção de Repúdio às decisões do diretor do IME
O Conselho do Departamento de Matemática do Instituto de Matemática e Estatística da USP, reunido em 8/3/2017, por nove votos a favor, dois votos contra e dois votos em branco, repudia a falta de diálogo e tomada de decisão arbitrária pelo senhor diretor, Prof. Dr. Clodoaldo Grotta Ragazzo, no que diz respeito à proposta de “sustentabilidade financeira da USP” no Conselho Universitário do dia 7/3/2017. Temas desta importância deveriam minimamente ser discutidos no âmbito do instituto antes de uma tomada de decisão pelo diretor. É lamentável que o diretor não tenha chamado uma reunião da Congregação e nem participado da reunião aberta realizada no dia 6/3/2017 e convocada pelo representante da Congregação do IME no Conselho Universitário.
CONSELHO DO DEPARTAMENTO DE MINERALOGIA E GEOTECTÔNICA
Moção de Repúdio à violência policial autorizada pelo reitor
O Conselho de Departamento de Mineralogia e Geotectônica (GMG) do Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo, em sua Reunião Ordinária de 09/03/2017, decidiu pela unanimidade dos presentes repudiar:
1) Os procedimentos adotados pelo reitor da universidade de incluir na pauta da primeira reunião do Conselho Universitário (Co) do ano uma proposta Econômico-Financeira para a universidade, de ampla magnitude e com severas implicações para o dimensionamento e os rumos da instituição, até então desconhecida pelo corpo da universidade;
2) A violência policial autorizada pelo reitor contra docentes, estudantes e funcionários, que se manifestavam frente ao edifício da Reitoria em 7/3/2017, na ocasião prevista para a reunião do Co, em oposição àquelas propostas e procedimentos que inviabilizaram o conhecimento e posicionamento das unidades universitárias sobre as mesmas. Registre-se que não existe notícia de qualquer solicitação aos manifestantes — em alguns casos acompanhados de seus filhos — para o diálogo ou para a liberação do espaço, seja por parte da Reitoria, seja pelos policiais presentes que, colocados em meio aos manifestantes e sem qualquer aviso prévio detectável, deram início ao lançamento de bombas de gás e atiraram com balas de borracha contra os presentes num espetáculo deplorável de violência, incompatível com a convivência universitária e raríssimas vezes já assistido.
CONSELHO DO DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA
Moção de repúdio ao autoritarismo da atual gestão reitoral e à violência policial autorizada pelo reitor
O Conselho do Departamento de Antropologia, reunido na manhã do dia 10 de março de 2017, vem a público posicionar-se contrariamente a toda conduta antidemocrática e expressar seu repúdio a toda e qualquer forma de violência nos espaços da Universidade, em especial às bombas de gás lacrimogênio, cacetadas, sprays de pimenta, socos, pontapés e algemas usados, no último dia 7, pela tropa de choque da Polícia Militar, contra discentes, funcionários(as), docentes, crianças da Creche Oeste, deputados(as), membros do Conselho Universitário e demais pessoas que se encontravam, no entorno das grades da reitoria, realizando uma manifestação pacífica.
Entendemos que, por mais que a vida acadêmica envolva momentos de crise e tensões, a presença e principalmente a ação violenta da tropa de choque da Polícia Militar são sempre impróprias, pois, ao invés de contribuírem para entendimentos, agravam rancores e aprofundam a ruptura de relações já fragilizadas. E as tensões, no caso, decorriam, uma vez mais, do fato de a Reitoria ter surpreendido a comunidade uspiana, em pleno início do ano letivo, com uma polêmica e impactante proposta de “Sustentabilidade Econômico-financeira” incluída, de última hora, na pauta da reunião do Conselho Universitário. Não houve tempo, minimamente adequado, para que a centena de conselheiros e especialmente os(as) milhares de discentes, funcionários(as) e docentes, por eles representados, analisassem devidamente o conteúdo dessa proposta, como se espera que aconteça em espaços democráticos de tomada de decisão.
Por mais grave que seja uma crise enfrentada em uma universidade pública, compete a seus dirigentes conduzir as possíveis soluções de modo republicano e ético. Essa é a postura que todos(as) os(as) que ocupam cargos de direção são obrigados a ter em razão dos compromissos assumidos diante da comunidade que neles depositou confiança e a eles deu apoio.
O Conselho do Departamento de Antropologia, indignado com os acontecimentos, segue alerta em seu papel de órgão representativo de discentes, docentes e funcionários de uma das áreas das Ciências Sociais particularmente sensíveis ao respeito pela diversidade de opiniões e por formas pacíficas e dialógicas de resolução de conflitos.
Declaração da Assembleia Extraordinária da Adusp de 9/3/2017 – Basta! Fora Zago!
Nota pública do Fórum das Seis (disponível em PDF)
Bombas de gás, balas de borracha e brutalidade policial sobre estudantes, professores e funcionários na USP!
Responsabilidade é do Reitor Zago e da PM paulista
Um ato público absolutamente pacífico na tarde desta terça-feira, 7/3/2017, em defesa da USP, solicitando o estabelecimento de um diálogo democrático com a comunidade acerca de questões cruciais para a sobrevivência da Universidade, que seriam discutidas e eventualmente deliberadas em reunião do Conselho Universitário, transformou-se em cenário de brutalidade policial no campus Butantã.
O ato foi promovido pelo Fórum das Seis Entidades – constituído pelas entidades sindicais e estudantis da USP, Unesp, Unicamp e Centro Paula Souza – e reuniu centenas de estudantes, professores e funcionários.
O uso de bombas de gás e balas de borracha, assim como o espancamento de pessoas desarmadas, foi o desfecho de um dia marcado por ações intimidatórias e provocativas perpetradas pela PM desde as primeiras horas da manhã.
A gestão M.A. Zago-V. Agopyan é a principal responsável pela repressão sofrida pela comunidade uspiana, uma vez que é prerrogativa sua permitir, ou não, a presença e as ações da tropa de choque da PM contra servidores e estudantes da USP, bem como contra parlamentares e representantes de entidades sindicais e de movimentos sociais presentes nesta manifestação.
O Fórum das Seis manifesta o seu mais veemente repúdio contra as ações da PM que, sob o patrocínio da Administração Central da USP, aviltaram o direito de livre manifestação e violentaram a autonomia de uma das universidades mais importantes do país.
São Paulo, 7 de março de 2017.
Fórum das Seis Entidades.
MOÇÃO DE DENÚNCIA E REPÚDIO (disponível em PDF)
PROPONENTE: Assembleia Geral da ADUFMAT – Seção Sindical do ANDES-SN
FATO MOTIVADOR DA MOÇÃO: Autoritarismo e uso da Força Policial pela Reitoria da USP.
O(a)s sindicalizado(a)s presentes na Assembleia Geral da ADUFMAT – Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso, Seção Sindical do ANDES-SN, realizada em Cuiabá(MT), no dia 09 de março de 2017, vem a público, denunciar e repudiar as atitudes adotadas pela Reitoria da Universidade de São Paulo, à revelia da comunidade universitária, como a contratação de modo não transparente da McKinsey & Company, para elaborar um projeto de administração, de caráter empresarial, para a USP. Salienta-se que a McKinsey & Company é uma empresa de consultoria conhecida mundialmente por seu envolvimento em diversos escândalos.
A crescente atuação autoritária da Reitoria da USP ficou marcada com a decisão de, durante o período de férias, fechar creches da universidade, consideradas modelos pela comunidade acadêmica, além de significarem um direito das mulheres trabalhadoras e estudantes da USP, que lutam em seu cotidiano para exercerem uma profissão sem abdicar da maternidade.
Finalmente, no dia 07/03/2017, com a pretensão de impor seus “Parâmetros de sustentabilidade econômico-financeira da USP”, algo semelhante à Emenda Constitucional 65/2017(que tramitou, no Senado, como PEC 55/2017), o Reitor Zago recorreu à força de Choque da Polícia Militar para reprimir, com a brutalidade de sempre, uma manifestação pacífica de docentes, funcionários e crianças em frente ao prédio da Reitoria. Todos covardemente atacados com bombas de gás lacrimogênio, balas de borracha e cassetetes.
A Assembleia Geral da ADUFMT-S.Sind. declara que as atitudes tomadas pelo o atual reitor o torna indigno de ocupar e exercer tal cargo. Os demais conselheiros coniventes e omissos, tais como vice-reitor, pró-reitores e diretores de unidades devem ser considerados inimigos da Universidade Pública e, como tal, também indignos de exercerem os respectivos cargos.
Assembleia Geral da ADUFMAT – Seção Sindical do ANDES-SN
Cuiabá, 09 de março de 2017.
SUCATEAMENTO DA UNIVERSIDADE E VIOLÊNCIA NA USP SÃO INACEITÁVEIS!
Sr. Presidente, Sras e Srs Deputados,
Na última segunda-feira nosso mandato esteve presente na Universidade de São Paulo em solidariedade e apoio ao “Ato de Repúdio à violência institucional e policial promovida pela Reitoria da USP”.
É imprescindível tratarmos aqui o que ocorreu na maior e das mais importantes Universidades Públicas da América Latina, no dia 07/03, data da última reunião de seu maior colegiado, o Conselho Universitário (CO). Neste episódio absolutamente chocante e histórico para a Universidade Pública, estudantes, funcionários e docentes foram reprimidos violentamente pela Força Tática da Polícia Militar dentro do campus da Cidade Universitária para que uma reunião deliberativa ocorresse “sem nenhum distúrbio”. A PM foi chamada pela Reitoria da USP e agiu com uma brutalidade infelizmente já conhecida em tempos de criminalização de movimentos sociais, sendo de responsabilidade do reitor Marco Antonio Zago o campo de guerra em que se transformaram as ruas da universidade pública naquela terça-feira.
Várias pessoas foram vítimas da violência policial covarde estabelecida contra um grupo que protestava, com palavras de ordem, contra a realização e aprovação da pauta da reunião. Eram sobretudo mulheres e jovens: uma educadora da creche universitária, uma funcionária, um estudante. Jogados ao chão, receptores de chutes pelo corpo e até na cabeça, de golpes com cacetetes, abriam cortes sangrando e hematomas. Muitos outros sentiram os efeitos das bombas de gás lacrimogêneo e bombas de efeito moral lançadas irresponsavelmente. As cenas gravadas e os relatos chocam pela brutalidade mobilizada para calar vozes dissonantes justo dentro de um lócus de produção de conhecimento, no qual a divergência deveria ser saudável e desejável para os avanços científicos e para o exercício da democracia.
A situação da Universidade de São Paulo é bastante preocupante. Destacamos que a reunião do Conselho Universitária foi convocada para tratar de assunto extremamente delicado e polêmico: o texto-base da proposta de “Parâmetros de sustentabilidade econômico-financeira da USP”. Evidentemente, pelo teor do documento, o mesmo deveria ter sido discutido amplamente com a comunidade acadêmica em momentos que antecedessem a votação do CO. A covardia presente na chamada da policia para reprimir com selvageria protestos pacíficos também se fez presente quando a reitoria se eximiu de receber amplamente as devidas críticas que o projeto merece.
O fato é que a USP tem tratado de forma equivocada sua situação financeira. Enquanto a reitoria afirma que há uma “crise financeira” e recorre à bordões como “responsabilidade orçamentária” em propostas que passam em parte pela privatização e em parte pelo sucateamento das atividades, pouco se fala que, de fato, a USP sofre uma crise de financiamento, já que o governo de Geraldo Alckmin não cumpre sua obrigação de assegurar recursos públicos adequados para as três universidades estaduais paulistas – USP, Unesp e Unicamp.
Como já apurado e denunciado anteriormente, o repasse anual de 9,57% da Quota-Parte do Estado do ICMS para as universidades (que é o mesmo desde 1995) tornou-se insuficiente face à grande expansão de cursos e matrículas, realizada conforme a Lei de Diretrizes Orçamentárias do Estado (LDO – "Programa de expansão do ensino superior público"). Só na USP, de 1995 a 2015, o número de estudantes na graduação foi ampliado em 76% e o número dos cursos foi acrescido em 111%!
Porém, a fórmula que tem ficado conhecida para os serviços públicos é a de desgastar e sucatear de forma que a situação de privatização apareça como “possível e melhor” das soluções. Em tempos de tanto desgaste e retirada de direitos – desde os mais básicos como saúde e educação – é imperativo denunciar que as saídas apontadas pela cúpula da reitoria com aval do governo estadual de São Paulo não enxergam a USP como um patrimônio público, mas sim a partir de uma visão empresarial em que uma gestão “eficiente” passa pela aplicação de política de austeridade, cortes em infraestrutura, salários, pessoal e equipamentos. Era sobre esse projeto que os presentes à frente da reitoria protestavam.
Tampouco pode-se afirmar que a Universidade é reconhecida como espaço de diálogo efetivo com a sociedade, haja vista que nem sua própria comunidade é respeitada. Após a violenta repressão da Força Tática da PM a fim de calar os protestos do dia 07, a reunião do Conselho Universitário foi instituída por Marco A. Zago como se nada acontecesse. Neste sentido, vale citar as palavras do Prof. Dr. José Sérgio de Carvalho, da Faculdade de Educação e membro do CO, que retoma o papel da Universidade Pública pela qual tanto lutamos:
“O caráter cínico dos debates acerca da saúde financeira da universidade parecia obliterar a ferida que ali se abria em seu significado espiritual. Como até então ninguém parecia se dar conta dessa obviedade – ou não quisesse torná-la patente –, pedi a palavra para lembrar que estávamos em uma universidade – e não no conselho deliberativo de um banco – e que éramos, na imensa maioria, professores. Que a razão de ser dessa instituição e de nosso ofício é a promoção dos ideais de liberdade de pensamento, de expressão, de produção de conhecimento e de fomento à reflexão. E que não garantimos a liberdade algemando jovens; que não fomentamos a reflexão alienando-nos da responsabilidade de pensar sobre as consequências de nossos atos e decisões, que não promovemos a convivência democrática autorizando a polícia a atirar bombas.”
Declaramos toda nossa solidariedade à comunidade USPiana e estaremos ao lado para que a votação de tal programa, que descaracteriza a essência da Universidade Pública, seja derrotado. Em defesa do Ensino Superior Público, Gratuito, Democrática e de Qualidade para todos, inclusive as novas gerações!
Muito Obrigado
Ivan Valente
Deputado Federal – PSOL/SP
FORA ZAGO!
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