Protestos contra ataques aos serviços públicos marcaram Dia do Servidor e da Servidora em todo o país
Encastelada no seu bunker, a Reitoria destrata os docentes

O Dia da(o)s Servidora(e)s Pública(o)s, nesta quinta-feira (28/10), foi marcado por manifestações em todo o país contra os ataques ao funcionalismo e ao serviço público praticados por diferentes governos nas esferas federal, estadual e municipal.

Foto: Andes-SN

Fortaleza (CE) também teve manifestação em defesa dos serviços públicos

Foto: Andes-SN

Outro aspecto da manifestação na Esplanada dos Ministérios, em Brasília

Foto: divulgação

Entidades docentes participaram do ato na Praça da República, em São Paulo

A principal resistência se dirige à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32/2020, a contrarreforma administrativa apresentada pelo governo federal, que desestrutura o serviço público, abre a porteira para contratações por indicação e apadrinhamento e cassa direitos históricos do funcionalismo.

Em Brasília, que tem sido palco de grandes protestos contra a PEC 32 há várias semanas, o ato foi realizado pela manhã e prosseguiu até o início da tarde na Esplanada dos Ministérios, com concentração em frente ao Ministério da Economia — o formulador da proposta é o ministro Paulo Guedes, que se gabou de haver colocado “uma granada no bolso do servidor”. Dirigentes de dez centrais sindicais discursaram, demonstrando unidade na luta contra o projeto.

Em São Paulo, a manifestação ocorreu à tarde na Praça da República, no Centro da cidade. Depois da concentração e das falas de dirigentes sindicais e de representantes de diversas categorias, a(o)s trabalhadora(e)s se deslocaram até a Câmara Municipal, onde servidora(e)s em greve mantêm um acampamento e fazem manifestações contínuas contra a proposta de reforma da Previdência encaminhada pelo prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB).

O projeto, que entre outras medidas aumenta a idade mínima para a aposentadoria e impõe a alíquota de 14% de contribuição para a(o)s aposentada(o)s e pensionistas que recebem acima de um salário mínimo, foi aprovado em primeira votação pelo número mínimo de votos e deve passar por segunda votação nas próximas semanas.

O ato unificado em frente à Câmara Municipal reuniu milhares de pessoas e foi encerrado no início da noite. As entidades de docentes e servidora(e)s das três universidades estaduais também estavam representadas nas manifestações.

EXPRESSO ADUSP


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