“Os ataques às universidades, à Fapesp e a institutos de pesquisa contidos no PL 529/2020 têm provocado diversas reações dentro e fora das universidades.A Adusp está construindo com outros setores da comunidade acadêmica ou do funcionalismo ações de resistência ao projeto, visando pressionar os deputados estaduais”, diz o professor Rodrigo Ricupero, presidente do sindicato.

“Iniciativas importantes que podem ajudar são as manifestações de docentes tanto na imprensa como nas redes sociais. Além disso muitos colegas têm enviado também mensagens diretamente aos deputados (confira aqui a lista completa de e-mails), ou ainda assinado e divulgado os abaixo-assinados que estão circulando contra aspectos do projeto. Neste sentido, indicamos aos colegas que individualmente, ou através de associações ou grupos de pesquisa, se somem a estas iniciativas, escrevendo aos deputados, divulgando os abaixo-assinados e se manifestando na mídia e redes sociais”.

O abaixo-assinado contra o PL 529/2020 que vem conquistando maior adesão — 70 mil assinaturas até esta quinta-feira (20/8) — é o que foi lançado pela Academia de Ciências do Estado de São Paulo (Aciesp), cujo texto lembra que se o projeto for aprovado “uma das consequências será a retirada, ainda em 2020, de mais de R$ 1 bilhão das universidades estaduais paulistas (USP, Unesp e Unicamp)” e da Fapesp, “principal fundação de apoio à pesquisa do Brasil”, e salienta que “as universidades já estão enfrentando sérios problemas financeiros devido à grave crise em função da pandemia”. Para assinar, basta clicar aqui.

Outro abaixo assinado importante, “Conservação ameaçada. Não à extinção do Intituto Florestal”, até a tarde desta quinta-feira (20/8) já contava com mais de 13 mil assinaturas.  “O Instituto Florestal, entidade secular, foi idealizada pelo naturalista sueco Alberto Löfgren que criou, em 1886, o Horto Botânico e Florestal de São Paulo”, rememora o texto. “O conhecimento científico produzido sobre a rica sociodiversidade nas áreas protegidas pelos pesquisadores das universidades do estado de São Paulo, Brasil e estrangeiros só foi possível com a infraestrutura disponibilizada e parcerias dessas Instituições com o Instituto Florestal”.

“Dezenas de pesquisadores, técnicos, infraestrutura, know-how ambiental e cultural que o Instituto Florestal tem não podem ser jogados fora da noite para o dia. A Instituição não conta com concursos públicos há muitos anos, mas mesmo assim, em esforço incansável, seus servidores não deixaram de proteger os milhares de hectares de mata atlântica e cerrado ainda tão expressivos no estado de São Paulo”. Para assinar, clique aqui.

EXPRESSO ADUSP


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