EACH
“Rolezinho da Zona Leste no Butantã” denuncia descaso da Reitoria com EACH
Marcado desde o momento em que o reitor Marco Antônio Zago anunciou que o início das aulas para os alunos do campus Leste aconteceria no dia 10/3, o ato “EACH Volta às Aulas na Reitoria” reuniu centenas de alunos, professores e funcionários da EACH em frente ao prédio da Administração Central, nesta data, para assinalar que ele não cumpriu sua promessa.O início ao semestre letivo na EACH ainda não ocorreu, porque o campus Leste está interditado judicialmente e a Reitoria não providenciou um local alternativo.
Por volta das 16h30, cerca de 400 manifestantes sairam em passeata, denominada jocosamente “Rolezinho da Zona Leste no Butantã”. Passaram por dentro da Biblioteca Brasiliana, do prédio de História e Geografia da FFLCH e pela Avenida Professor Luciano Gualberto até chegar à Reitoria, onde houve alguns pronunciamentos.
“E o Plano B?”
O “Rolezinho” contou com a participação da bateria Bandida, da EACH, e chamou a atenção por onde passou. Os manifestantes puxaram gritos de “Pula, sai do chão, quem é contra a contaminação!” e “Zago, a culpa é sua! Hoje a aula é na rua!”.
Ainda sem um local substituto para o campus Leste, a comunidade da EACH exige que a Reitoria, além de encaminhar as providências necessárias para sanar os problemas ambientais, encontre um local provisório para as aulas. “E o plano B?”, questionava a faixa de frente da passeata. “A Reitoria se dedica a manobras judiciais para desinterditar a EACH, não a resolver o problema”, declarou ao Informativo Adusp a estudante de pós-graduação em Sistema da Informação, Bia Michele.
O dia de protestos foi encerrado com aulas públicas diante da Reitoria e, depois, na Tenda Cultural Ortega y Gasset, na Praça do Relógio. “O problema da EACH poderia ser resolvido com 2% do que a USP tem em caixa hoje”, afirmou numa delas o professor Marcelo Nerling, do curso de Gestão de Políticas Públicas, contestando o argumento da falta de recursos da Reitoria. “O Orçamento de 2014 é um espelho da crise institucional que só vai crescer na USP”, acrescentou.
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