Frente parlamentar em defesa das instituições públicas de pesquisa será relançada nesta quarta (26/4), às 10 horas, na Alesp

A Frente Parlamentar em Defesa das Universidades Públicas e dos Institutos de Pesquisa será (re)lançada nesta quarta-feira (26/4), às 10 horas, no Auditório Teotônio Vilela da Assembleia Legislativa (Alesp). Adusp, Fórum das Seis e Andes-Sindicato Nacional apoiam a iniciativa e serão representados no lançamento.

A deputada Beth Sahão (PT), coordenadora da Frente, está convocando entidades e pessoas interessadas a comparecerem à Alesp nesta quarta para “debater e apontar soluções e alternativas para a valorização e fortalecimento das universidades públicas e institutos de pesquisa do nosso estado”. A Frente foi criada oficialmente em 12/4, por ato do presidente da Alesp, André do Prado.

Anualmente, informa o portal da Alesp, as frentes parlamentares, “por meio de seus respectivos coordenadores, deverão encaminhar à Mesa da Assembleia um relatório de suas atividades, que será publicado no Diário da Assembleia e divulgado em seu Portal”.

A Frente Parlamentar em Defesa das Universidades Públicas e dos Institutos de Pesquisa tem entre seus membros parlamentares do PT (além de Beth, Enio Tatto, Simão Pedro e Ana Perugini) e do PSOL (Monica Seixas e Guilherme Cortez). Além disso, figuram como “apoiadores” no ato oficial de criação da Frente mais 19 parlamentares do PT, PSOL, PSB, PCdoB e até de partidos da base governista como Republicanos, União e Podemos.

No seu perfil no Instagram, a deputada, após mencionar que a “tentativa de desmonte das universidades e institutos de pesquisa foi brutal sob Bolsonaro”, refere-se ao governo Tarcísio Freitas (Republicanos)-Felicio Ramuth (PSD), apontando que “a política indiscriminada de privatizações persiste no atual governo de São Paulo”, politicamente ligado a Bolsonaro.

“Nós seremos uma barreira para que isso [privatizações] não ocorra. Vamos lutar pelo fortalecimento e valorização dos institutos públicos, que devem ficar na mão do Estado”, promete Beth. Embora não tenha sido citado por ela, o governo João Doria-Rodrigo Garcia (PSDB) extinguiu 13 órgãos públicos, entre os quais o Instituto Florestal, o Instituto Geológico e o Instituto de Botânica, submetidos a uma absurda “fusão” da qual resultou o Instituto de Pesquisas Ambientais (IPA), objeto de contestação judicial.

Doria acelerou ainda o processo de privatização do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), por meio do agressivo programa “IPT Open”, que loteou as dependências e equipamentos da instituição para a Faculdade Inteli-IBTCC (vinculada ao BTG Pactual), a Google e outras empresas; e autorizou a concessão de parques públicos à iniciativa privada, com destaque para o Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (Petar), de inestimável patrimônio natural (biodiversidade) e espeleológico.

EXPRESSO ADUSP


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