Campanha Salarial 2014
Boletim da Greve 13 – 19/08/2014
Decisões da sessão de 18/8/2014 da Assembleia Geral Permanente da Adusp
1. Continuidade da greve, com nova sessão da Assembleia Geral Permanente, segundo as seguintes alternativas:
- Se houver reunião do Co em 26/8, a próxima sessão da Assembleia Geral será em 28/8;
- Se não houver reunião do Co em 26/8, a próxima sessão da Assembleia Geral será em 26/8.
2. Remeter às Congregações das Unidades e ao Co da USP propostas que se contrapõem às medidas apresentadas pelo Reitor aos Diretores de Unidades para solucionar a crise em andamento. Para saber mais, acesse a proposta aprovada na Assembleia.
3. Convidar os membros do Co para uma reunião no dia 25/8, para debater e preparar a próxima reunião deste Colegiado, prevista para 26/8.
4. Constituir uma comissão de interlocução com a Reitoria, composta pela Diretoria, Conselho de Representantes da Adusp e representantes da Assembleia Geral de 18/8/14, para discutir a reversão do confisco salarial imposto aos funcionários técnico-administrativos.
5. Participar da audiência pública da Comissão de Educação da Alesp, marcada para o dia 27/8, às 14 h, para a qual o Reitor Zago está convocado a comparecer.
6. Recolocar no centro do debate político a urgente necessidade de democratização da USP, colocando-a em pauta nos meios de comunicação e nos materiais produzidos pela Adusp.
7. Realizar no dia 2/9/14 um ato de massa, SOS-USP, convidando intelectuais, parlamentares e entidades sindicais e da sociedade civil.
8. Realizar uma Plenária não deliberativa de docentes, estudantes e funcionários técnico-administrativos, em data a ser definida com o DCE e o Sintusp.
AUDIÊNCIA PÚBLICA DA COMISSÃO DE EDUCAÇÃO NA ALESP DIA 27 DE AGOSTO, às 14h00, AUDITÓRIO FRANCO MONTORO HAVERÁ ÔNIBUS FRETADO |
Alerta e reflexão
Diante das medidas anunciadas pelo reitor – 1) programa de incentivo à demissão voluntária para os funcionários técnico-administrativos; 2) transferência do HU e do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais de Bauru para a Secretaria Estadual da Saúde; 3) redução do número de docentes em RDIDP; 4) flexibilização da jornada de trabalho de funcionários técnico-administrativos; 5) busca de parcerias externas – o futuro de nossa universidade é cada vez mais preocupante. As consequências de muitas dessas medidas não são claras e outras vão evidentemente no sentido da precarização do trabalho de docentes e de funcionários técnico-administrativos, com imediato comprometimento da qualidade das atividades-fim da universidade, de ensino, pesquisa e extensão. Diante desse quadro, a Adusp apresentou propostas que se contrapõem às medidas apresentadas pelo Reitor aos Diretores de Unidades para solucionar a crise em andamento.
A Universidade de São Paulo vive uma das crises mais graves de sua história, não somente no que diz respeito ao aspecto financeiro, mas sobretudo ao aspecto institucional. As três categorias que compõem a universidade (estudantes, professores e funcionários) estão em greve e, em concordância com a pauta de reivindicações do movimento, muitas congregações, conselhos departamentais, diretores de unidades e outras instâncias institucionais se manifestaram para que o reitor dialogasse com a comunidade acadêmica e tornasse transparente a gestão em andamento. A abertura das contas da USP com dados brutos e o estabelecimento de um diálogo democrático com a representação das três categorias são condições necessárias para garantir a legitimidade de qualquer proposta que venha da reitoria no contexto atual.
A USP NÃO É PROBLEMA, É SOLUÇÃO!
Veja nos links contribuições de colegas da FAU, FFLCH, IB e FDRP sobre a situação atual na USP.
Atividades da greve na USP
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