Campanha Salarial 2018
Categoria decide lutar por reajuste digno já, e Assembleia Geral aprova greve a partir de 29/5!
A Assembleia Geral da Adusp de 22/5 lotou o Anfiteatro da Faculdade de Educação, sinalizando grande disposição da categoria de rejeitar a irrisória proposta do Cruesp (1,5%!) e lutar por um reajuste salarial digno, depois de dois anos de arrocho imposto pela gestão Zago-Vahan. Assim, após debate, a AG deliberou que a categoria entrará em greve a partir de 29/5, terça-feira, no mesmo dia em que o Conselho Universitário (Co), a pedido do reitor Vahan Agopyan, votará o índice de 1,5% de reajuste proposto pelo Cruesp.
Ciro Correia |
AG de 22/5, na Faculdade de Educação, no momento de votação da greve |
Assim, a AG aprovou igualmente a realização de um ato público durante a reunião do Co, para protestar contra a ridícula proposta do Cruesp e pressionar os membros do Co para que não aceitem a política de arrocho salarial e que cobrem das reitorias uma política salarial capaz de repor o poder aquisitivo dos nossos salários.
Outras decisões da AG de 22/5 foram:
- 28/5, segunda-feira, será um dia de mobilização da categoria, com a realização de atividades nas diferentes unidades;
- nova sessão da AG Permanente ocorrerá em 4/6, segunda-feira, às 17 horas, no Auditório Nicolau Sevcenko, do Departamento de História da FFLCH;
- sugestão, a ser encaminhada ao Fórum das Seis, de ato público no dia 30/5, durante a reunião com o Cruesp.
A Assembleia aprovou também a contraproposta elaborada pela Diretoria da Adusp, a ser levada ao Fórum das Seis em vista da reunião de negociação com o Cruesp prevista para 30/5, e que consiste nos seguintes pontos:
- estabelecimento de um compromisso do Cruesp de que a cada três meses (ou em intervalos a serem negociados) repassará para os salários 80% do valor excedente da arrecadação do ICMS consolidada em relação à estimada em suas planilhas prévias;
- revisão do índice de 1,5% de modo a recompor, na data base de 2018, as perdas havidas desde maio de 2016, na ordem de 6%.
Foram apresentadas e ratificadas pela AG a nota de pesar proposta pela Assembleia Setorial da EACH sobre o caso de feminicídio cometido contra a jovem Nelly Maria, formada pelo curso de Obstetrícia; e a moção de apoio proposta pela Assembleia Setorial da Faculdade de Educação às e aos docentes da rede privada de ensino mobilizados contra as alterações impostas à Convenção Coletiva da Educação Básica pelo sindicato patronal das escolas particulares (a seguir os textos completos).
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