Condições de trabalho
Reitor nomeia novo prefeito do Campus de Ribeirão Preto, em caráter interino
09/03/2020 13h08
Em portaria assinada em 28/2, o reitor Vahan Agopyan nomeou o professor Sérgio de Albuquerque, ex-diretor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto, como prefeito interino do Campus de Ribeirão Preto da USP. A nomeação do docente se deu “para responder pelo expediente da Prefeitura do Campus [PUSP-RP], a contar de 28/2/2020”, e já foi publicada no Diário Oficial do Estado.
Albuquerque substituirá Cláudia Souza Passador, docente da Faculdade de Economia e Administração de Ribeirão Preto, que assumiu o cargo de prefeita do Campus em 2019, mas ingressou na PUSP-RP em julho de 2016, como vice-prefeita na gestão do professor Américo Ceiki Sakamoto, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP).
Cláudia pediu exoneração após a interrupção dos serviços do Restaurante Universitário (RU), causada pelo término, no dia 19/2/2020, do contrato com a empresa que produzia as refeições, sem que outra empresa tivesse sido contratada a tempo. Houve protestos dos estudantes, negociações e por fim uma “intervenção branca” da Superintendência de Assistência Social (SAS), que garantiu fornecimento de marmitex para todos os estudantes de graduação e pós-graduação do campus.
A professora Carla Santana Castro, da FMRP, deixou o cargo de vice-prefeita.
Fortaleça o seu sindicato. Preencha uma ficha de filiação, aqui!
Mais Lidas
- “Quer dizer que a gente vai aprender a fazer bolo de pote no doutorado!?”, “não é com práticas empreendedoras que se incentivará a pesquisa no Brasil” — jovens pesquisadores(as) rejeitam “novo modelo de pós-graduação”
- A faca no pescoço
- Fundação IBGE cria sua própria “fundação de apoio público-privada”, para captar recursos de outros entes estatais por serviços prestados. Sindicato vê riscos de privatização e perda de autonomia
- Justiça determina audiência de conciliação para encaminhar fim da ocupação na Creche Oeste, cujo fechamento arbitrário pela Reitoria acaba de completar oito anos
- Após CGU apontar falta de transparência, Fundação Faculdade de Medicina divulga informações detalhadas sobre emendas parlamentares, e tenta liberar R$ 8,6 milhões bloqueados pelo STF