Condições de trabalho
Trabalhadores terceirizados da Personal lutam por direitos
Trabalhadores terceirizados de vigilância contratados pela empresa Personal Service sofriam, desde dezembro de 2009, com atrasos no pagamento dos salários. Após o problema se repetir em fevereiro último, o que levou os funcionários a fazer greve, a USP rescindiu o contrato com a empresa por ato unilateral. Agora, além de aguardar solução para o pagamento de seus direitos trabalhistas, os funcionários enfrentam a incerteza quanto à sua contratação pela empresa que substituirá a Personal. Unidades como ECA, IP, Cepe e Odontologia ficaram sem vigilância.
A empresa atrasou o pagamento dos salários de dezembro de seus funcionários, pagando com atraso e de forma parcelada em janeiro. Em fevereiro houve novo atraso e o pagamento foi efetivado pela própria USP, no entanto os funcionários afirmam que os valores pagos estavam incorretos, abaixo do previsto nos contratos.
A Coordenadoria de Administração Geral da USP (Codage) diz que os valores estavam corretos. Informa ainda que os funcionários terão que aguardar para receber os benefícios (vale-alimentação e transporte) a que tinham direito: “Em decorrência de os funcionários terem entrado com ações trabalhistas, demais valores só poderão ser resolvidos pela via judicial”. Ainda segundo a Codage, “há recomendação de aproveitamento dos funcionários” pela empresa que vencer o processo licitatório já em andamento.
Segundo o Sintusp, que está acompanhando o desenvolvimento do caso, têm sido realizadas reuniões entre representantes dos vigilantes e do sindicato, da USP e da Personal. Em 26/3, a USP teria se comprometido a rever os valores pagos no mês de fevereiro, a pagar os salários referentes ao período de 1 a 19/3 (dia em que foi rescindido o contrato com a empresa) e a pagar as rescisões de contrato dos trabalhadores. Na véspera, os trabalhadores protestaram em frente à Reitoria. Solidários, estudantes das Artes Cênicas realizaram performances durante o ato.
Informativo n° 304
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