Meio ambiente
Sem justificativas razoáveis, Prefeitura do Câmpus de Ribeirão Preto está abatendo árvores nativas de grande porte

Enquanto a USP comemora prêmios de “sustentabilidade” recebidos no exterior, no seu câmpus de Ribeirão Preto árvores nativas de grande diâmetro e copas extensas são abatidas para dar lugar à construção de instalações. Basta ser área “de expansão” para que o desejo quase singular da Prefeitura do Câmpus seja prontamente atendido por uma Comissão do Meio Ambiente (CMA) que desde 2012 atua como “comissão de poda e extração”, como é apelidada pela comunidade cansada de ser surpreendida pela perda de vegetação.

A cidade, uma das mais desmatadas do país, sofre com a falta de sombra e o sol escaldante e a baixa e insalubre umidade relativa do ar. A USP de Ribeirão Preto só faz compensação ambiental graças ao projeto Floresta USP, uma conquista histórica de um grupo de biólogos da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP), que hoje não é vista com simpatia pelos representantes locais da Reitoria.
Provavelmente no último domingo (8/10), diversos exemplares de espécimes nativos de grande porte foram abatidos sem qualquer consulta à comunidade, ao que parece para a construção de um restaurante. As imagens que ilustram esta matéria foram captadas no dia 10/10. Mais uma grave agressão ambiental, que no entanto deverá permanecer impune.
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