A greve dos professores das Instituições Federais de Ensino (IFES) completou 15 dias em 1/6. Desde sua deflagração em 17/5, docentes de 48 instituições já suspenderam as atividades. O movimento é considerado pelo Comando Nacional de Greve (CNG) do Andes-SN um dos mais fortes. A expectativa agora é intensificar a mobilização para pressionar o governo a abrir negociação. O governo suspendeu, sem justificativas, a reunião com o Andes-SN e demais entidades do setor da educação, agendada para 28/5.

“A palavra de ordem do nosso movimento agora, mais do que nunca, é negociação. Queremos o agendamento de reuniões com interlocutores credenciados, com urgência, para buscarmos uma solução positiva ao impasse estabelecido o mais rapidamente possível”, disse Luiz Henrique Schuch, 1º vice-presidente do Andes-SN e membro do CNG.

Os comandos locais de greve (CLG) têm organizado diversas manifestações, com carreatas, passeatas, panfletagens e aulas públicas para divulgar os motivos da greve e pressionar o governo a abrir negociação. Em 30/5, vários deputados da Comissão de Educação e Cultura (CEC) da Câmara dos Deputados declaram solidariedade ao movimento grevista. O CNG participou de uma audiência da CEC, na qual solicitou a intervenção dos parlamentares junto ao governo, no sentido de reabertura das negociações. Em 31/5, representantes do CNG participaram do Pleno da Associação dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), que reúne os reitores das 59 universidades federais, e puderam fazer uma exposição dos motivos da greve.

Na terça-feira 5/6, os professores em greve participam de uma marcha organizada pelo Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (SPF) em Brasília. Após a manifestação, o Fórum dos SPF fará uma plenária ampliada, às 15h, na Esplanada, para decidir sobre a greve geral do funcionalismo federal a partir de 11/6.

Para saber mais sobre a greve dos docentes das IFES, leia artigos de Roberto Leher e Marcelo Badaró.

 

Informativo nº 346

EXPRESSO ADUSP


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